A derrota para a Argentina por 1 a 0, hoje (15), em Riad, na Arábia Saudita, fez com que a seleção brasileira amargasse o maior jejum sem vitórias da era Tite, igualando o período de 2013, quando também ficou cinco jogos sem vencer. Na ocasião, o período de seca começou com o técnico Mano Menezes, com um empate contra a Colômbia e uma derrota para a Argentina (no Superclássico), e se juntou a Luiz Felipe Scolari, perdendo para a Inglaterra e empatando com Itália e Rússia.

Agora, com Tite, além da derrota para a Argentina, o Brasil perdeu para o Peru e empatou com Colômbia, Senegal e Nigéria. Todos depois do título da Copa América. Os argentinos, aliás, são os adversários que Tite mais enfrentou, vencendo três partidas e perdendo duas, com esta de hoje, onde Messi – de pênalti – foi o autor do gol único do duelo.

A derrota para a Argentina iguala sequência de resultados do fim da passagem de Mano Menezes e início da volta de Felipão na Seleção. Na ocasião, o Brasil empatou com a Colômbia (1 x 1), perdeu para a Argentina (1 x 2), as duas partidas com Mano, perdeu para a Inglaterra (1 x 2), e empatou com Itália (2 x 2) e com a Rússia (1 a 1).

Poucas chances

Casemiro disputa jogada durante Brasil x Argentina

Casemiro disputa jogada durante Brasil x Argentina (Foto: Reuters)

Gabriel Jesus sofreu pênalti e perdeu mais um – foi o terceiro erro nos último quatro cobrados. Messi foi derrubado por Alex Sandro, perdeu a cobrança, mas no rebote de Alisson marcou. Não foi uma partida de muitas chances, como é em muitos clássicos.

Tite promoveu duas mudanças na equipe, com Paquetá na vaga de Coutinho e Militão no lugar de Marquinhos. O zagueiro do Real foi bem, mas o meia do Milan pouco criou. Finalizou uma vez sem força.

Na segunda etapa, Coutinho voltou e criou boa jogada para Jesus, mas foi só. Depois, a Argentina retomou controle da partida e poderia ter marcado. Lautaro perdeu chance clara. E o Brasil só pressionou no fim. Tite colocou Renan Lodi e ainda promoveu estreias de Rodrygo e Wesley, mas o time brasileiro pouco ameaçou. (Uol Esportes/Globo Esporte)