Até o primeiro semestre de 2020, o Hospital e Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande estará com todas suas dependências reformada, melhorada e ampliada para ofertar atendimento médico de urgência e emergência para a população que necessita do Sistema Único de Saúde – SUS, que na cidade é porta aberta e não tem custo para quem a procura.

Com uma média de 45% até 55% de atendimentos em pacientes de outras cidades, Estados e até mesmo países, o Hospital e Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande foi a primeira unidade de saúde a funcionar 24 horas por dia e com portas abertas e de forma gratuita.

“Em 2015 quando assumimos a administração de Várzea Grande, o Hospital e Pronto Socorro era a única unidade a funcionar 24 horas/dia e estava em condições precárias, o que passou a exigir pesados investimentos e reformas constantes, o que aconteceu, mesmo não fechando em nenhum momento”, disse a prefeita Lucimar Sacre de Campos.

Ela lembrou que em 2016 entregou a Unidade de Pronto Atendimento – UPA IPASE e em 2019 a UPA Dr. Farid Seror no Grande Cristo Rei, duas novas unidades de saúde de urgência e emergência para reforçar o atendimento a população de uma maneira em geral.

“Essas inaugurações somadas a outras unidades de saúde de Atenção Básica, aquela nos bairros que fazem o primeiro atendimento a população, e a reforma, melhoria e ampliação das antigas Policlínicas, hoje Clínicas de Saúde Médica, permitiu que o SUS em Várzea Grande funcionasse de forma mais eficiente ampliando a cobertura de saúde pública”, disse o secretário de Saúde de Várzea Grande, Diógenes Marcondes sinalizando que na contramão do que acontece na maioria das cidades do Brasil, Várzea Grande abriu novos leitos hospitalares.

Essa última etapa da reforma geral do Hospital e Pronto Socorro de Várzea Grande, trata-se do Box Infantil que é o primeiro atendimento de urgência e emergência. “O Box Infantil é a sala de primeiro atendimento quando são diagnosticados os problemas para então estabilizar o paciente e encaminhá-lo ao tratamento, aos exames e a intervenção cirúrgica se assim for necessário”, lembrou o secretário de Saúde de Várzea Grande, Diógenes Marcondes.

Ele ponderou que foi através dos esforços dos profissionais médicos e servidores que Várzea Grande avançou em todas as áreas, principalmente a saúde. “Se aliou a forte determinação e empenho da prefeita Lucimar Sacre de Campos em dar respaldo para as ações necessárias, combinado com o compromisso de médicos e servidores públicos, por isso avançamos e muito”, disse Diógenes Marcondes.

Em um breve relato ele ponderou que após concluída toda a reforma e ampliação a unidade que tem 33 anos de funcionamento, terá 170 leitos de enfermaria, elevou para 20 os leitos de UTI, tanto adulto como infantil e de isolamento, passou a ter um Centro Cirúrgico com três salas e mais duas salas de parto que fazem parte da Rede Cegonha, inaugurada nesta gestão e que devolveu a dignidade das famílias terem seus filhos nascidos em Várzea Grande após anos procurando unidades em outras cidades.

Investimentos na Saúde devem atingir  25% das receitas quando a lei prevê 15%:

O crescente investimento em Saúde Pública no que diz respeito aos recursos públicos da Prefeitura de Várzea Grande, permitiu um avanço do setor, que realiza exames de alta complexidade.

Para se ter uma ideia, nos primeiros oito meses de 2019, Várzea Grande que iniciou o exercício financeiro com uma previsão inicial da ordem de R$ 163 milhões, investiu R$ 53,91 milhões no segundo quadrimestre, durante os meses de maio, junho, julho e agosto, cifras que superam em 11,67% o aplicado em igual momento do ano passado, R$ 48,28 milhões.

“Nossa expectativa é de que em 2019, as receitas aplicadas no setor estejam entre 20% e 26%, quando a legislação determina um investimento de no mínimo 15%, demonstrando o compromisso que a Prefeitura de Várzea Grande tem para com o setor da saúde pública e com o atendimento ofertado a população”, disse Diógenes Marcondes.

O ganho em produtividade superou o avanço na gestão de recursos na saúde pública de Várzea Grande. A eficiência na aplicação e na condução dos gastos voltados ao gerenciamento da atenção básica, atenção secundária, atenção terciária, assistência farmacêutica e as ações em vigilância em saúde e sanitária, fizeram com que a oferta de atendimento se aproximasse mais da real necessidade da população.

“No Sistema Único de Saúde, o SUS, a demanda sempre será maior que oferta. O que fazemos diariamente, e dentro de um planejamento estratégico de longo alcance também, é se aproximar ao máximo de um ponto de equilíbrio, o que não é fácil. O único modo de se aproximar desse ponto de equilíbrio é ir ao encontro da demanda, ou seja, investir de forma racional, planejada e otimizada. Por isso, conseguimos aumentar nossa oferta de serviços acima dos valores aplicados, pois toda uma rede de serviços e de unidades foi criada para atender ao várzea-grandense. Fora isso, nossa preocupação está totalmente voltada ao nosso capital social, que é quem faz a diferença. Hoje temos recursos, estrutura, pessoal, insumos, medicamentos e por isso estamos cada vez mais indo ao encontro da demanda, mesmo que o ponto de equilíbrio não seja uma tarefa fácil, porém de muito planejamento”, explicou Diógenes Marcondes.