Técnico do São Paulo, Fernando Diniz falou sobre a derrota para o Athletico-PR, neste domingo, no Morumbi. Embora tenha concordado com Raí sobre a semana desastrosa, Diniz afirma que não pretende jogar tudo o que foi feito no lixo.

– Em termos de pontuação, foi uma semana desastrosa. Torcedor quer muito ganhar e nós também. Agora, é ter frieza para analisar o que foi o segundo tempo contra o Fluminense, o que foram os primeiros 35 minutos contra o Fluminense, começo do jogo. E analisar o jogo contra o Athletico. Tivemos o domínio e não conseguimos vencer. Não adiantar jogar tudo no lixo. Para o que a equipe almeja no campeonato, a semana foi desastrosa. Mas fizemos coisas boas e a partir disso podemos melhorar na sequência da temporada – ponderou o técnico do São Paulo.

Foram dois jogos em casa. Além da derrota para o Furacão, o São Paulo também perdeu para o Fluminense no Morumbi.

Na partida, o São Paulo finalizou a gol 17 vezes e criou três chances reais de gol, mas não conseguiu abrir o placar. Na visão do treinador, o trabalho está sendo bem feito, já que o mais difícil é gerar as chances de gol.

– Estamos fazendo tudo o que podemos. Dando confiança aos jogadores, trabalhando, treinando, treinando finalizações. Não tem muito o que falar. O mais difícil é criar. Agora, é colocar para dentro. Não tem ansiedade. Não criaríamos tanto se tivesse ansiedade. Jogadores estão confiantes para seguir – completou Diniz, e seguiu:

Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Fernando Diniz:

Defesa

– Nesses dois últimos jogos, levamos três gols e Volpi não precisou fazer a defesa durante as partidas. Defesa tem se comportado muito bem. O Fluminense teve duas chances de fazer o gol e fez. Hoje, a bola não entrou. Claro que vamos ficar atentos, mas o comportamento defensivo não me preocupa. A defesa segue bem postada, oferecendo pouco perigo ao adversário. Isso já vem de outros trabalhos.

Problema é individual?

– Problema é coletivo. Problema individual se faz da coletividade. Temos que melhorar, temos conseguido melhorar a produção do ataque, mas é preciso ser efetivo. Não estamos conseguindo colocar a bola para dentro do gol para vencer os jogos.

Ausência de Antony contra o Santos

– Quando se tem um jogador como o Antony, é preciso saber usá-lo. Tem um jogo individual muito importante. Com a ausência dele, vamos mudar um pouco a característica do time. Não há ninguém tão agressivo por aquele lado. Vamos ganhar competitividade. Já jogamos sem ele e demos um jeito contra Corinthians e Bahia.

– Vou trabalhar muito, incessantemente para que o time esteja na Libertadores. Ficamos no CT até 21h vendo vídeos. Sobre os gols perdidos, é difícil saber a razão. Temos jogadores que fazem gol e por alguma razão a bola não está entrando. Precisamos melhorar a nossa efetividade.

Como recebe os protestos da torcida?

– Vamos trabalhar internamente isso dos protestos. São Paulo é um clube gigante e torcedor tem paixão pela Libertadores. É natural que o torcedor vá protestar depois de duas derrotas em casa. (Globo Esporte)