Considerado principal suspeito de um crime bárbaro, o vendedor Lauro Iork Ferreira Martins foi preso pela Polícia Civil do Pará, com apoio integral da Polícia Civil de Mato Grosso. As forças policiais cumpriram mandado de prisão expedido pelo Poder Judiciário de Mato Grosso.
O suspeito é acusado de estupro seguido de assassinato da adolescente na época do crime. O suspeito estava foragido desde dezembro de 2018, mas estava sendo monitorado por cerca de quatro meses pela Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso.
A investigação foi conduzida por agentes da Polícia Civil de Campinápolis e Núcleo de Inteligência da Delegacia Regional de Polícia de Água Boa. O suspeito foi identificado na Delegacia de Santana do Araguaia e, depois, transferido para a Penitenciária Regional Major Zuzi de Água Boa, onde fica à disposição do Poder Judiciário.
Crimes
O estupro seguido de assassinato ocorreu no dia de natal – 25 de dezembro de 2014, e chocou a pacata cidade de Campinápolis. Lorena foi encontrada seminua e com ferimentos na cabeça e pescoço. O corpo da adolescente foi localizado pelo próprio pai. A garota havia saído de casa na noite anterior para pegar sinal de internet (WI-FI).
Lorena tinha hábito de ir ao centro da cidade, e foi justamente nesse lugar que a garota foi abordada pelo criminoso. Ao notar que a filha não retornou para casa o pai saiu a sua procura, encontrando a garota no terreno de uma igreja. A crueldade praticada contra a garota foi um choque para a família.
Lorena Maria possuía ferimentos na cabeça e pescoço. De vez em quanto, ela ia até à área central da cidade, perto da rádio que fica ao lado do lavajato de seu pai.
E foi o pai de Lorena quem avistou o corpo no corredor de uma casa, dentro do terreno da Igreja Deus do Brasil. Ela teria levado uma pancada na cabeça e morta por asfixia via estrangulamento.
A morte de Lorena abalou o natal na tranqüila Campinápolis. Na época, os amigos de Lorena prestaram homenagens nas redes sociais, e todos se mostraram muito abalados com o crime. A adolescente era aluna do Ensino Médio da Escola Estadual Couto Magalhães, uma das mais antigas de Campinápolis.
Lauro Iork Ferreira Martins vai reponder por pelo menos três crimes: homicídio, estupro e ocultação de cadáver.