O prefeito de Santiago, Felipe Guevara, declarou para uma rádio argentina que o Chile só poderá receber a final da Copa Libertadores depois que tiver retomado as atividades do futebol local. O Campeonato Chileno está paralisado há três semanas, desde que começaram os protestos contra o governo que já resultaram em 18 mortes e milhares de presos. A final da Libertadores está marcada para o dia 23 de novembro, um sábado, em Santiago.
– Se o Chile não é capaz de retomar o torneio (Campeonato Chileno), não pode organizar a final (da Libertadores – pontuou Guevara.
Nesta terça-feira, estão marcadas duas reuniões na capital chilena: uma é a do Sindicato dos Jogadores, que vão avaliar se topam voltar a jogar a partir do próximo sábado. Outra será entre autoridades e a ANFP (Federação Chilena de Futebol). O resultado desses dois encontros será decisivo para a retomada do futebol no país.
Ao mesmo tempo, no Paraguai, na sede da Conmebol, os presidentes de Flamengo e River Plate também vão se reunir. Eles foram convocados pela Confederação para discutir “opções” para a final da Libertadores. A única certeza, por ora, é que não haverá volta ao sistema antigo, com partidas de ida e volta. A Conmebol quer manter a final em jogo único.
Nesta segunda-feira, uma programação de protestos para o dia em que a final da Libertadores está marcada – 23 de novembro – ainda circulou pela internet. “Não há Copa”, diz o cartaz (veja abaixo).
Protestos programados para o dia da final da Libertadores — Foto: Reprodução
(Globo Esporte)