Com 123 pontos a 13 (voto contrário foi o do Fluminense) na votação dentro do arbitral da Ferj, uma nova fórmula do Campeonato Carioca 2020 foi aprovada nesta tarde de segunda-feira, na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro. Serão 12 clubes participantes a partir de 22 de janeiro, com mudança na decisão do campeonato: caso um clube vença os dois turnos ele será o campeão carioca de 2020.

Há, porém, uma ressalva nesta possibilidade: se um clube que não venceu turno algum tenha maior número de pontos no somatório da Taça Guanabara (1º turno) e Taça Rio (2º turno), ele faz a final em dois jogos com o vencedor dos dois turnos. Neste caso, a vantagem de empate no confronto agregado será daquela equipe vencedora de dois turnos.

Caso clubes diferentes vençam cada turno, eles fazem a final em duas partidas para decidirem o título Carioca de 2020. Desta maneira, nenhum clube leva vantagem para a decisão.

Fora essa diferença para a decisão do título, a fórmula é semelhante. Com 12 equipes divididas em dois grupos. Os dois melhores de cada chave fazem um jogo de semifinal e decidem a final de turno. Da mesma maneira na Taça Guanabara e na Taça Rio. No primeiro turno, os confrontos acontecem entre equipes de grupos diferentes. No returno, os embates serão dentro de cada chave.

GRUPO A

  • Flamengo
  • Botafogo
  • Bangu
  • Cabofriense
  • Boavista
  • 1º de (América, Americano, Friburguense, Macaé, Nova Iguaçu e Portuguesa)

GRUPO B

  • Vasco
  • Fluminense
  • Volta Redonda
  • Resende
  • Madureira
  • 2° de (América, Americano, Friburguense, Macaé, Nova Iguaçu e Portuguesa)

São Januário vetado em decisões

Com previsão de até 17 datas – a CBF colocou limite de 16 para estaduais, mas há cláusula que permite a um clube no Carioca não atuar caso tenha mais de um jogador convocado em data FIFA (“possibilidade muito pequena”, disse o presidente da Ferj, Rubens Lopes) -, todos clássicos, semifinais e finais terão VAR. Há uma novidade proposta pela Ferj: representante de clubes podem permanecer na sala de exibição do VAR durante o trabalho da equipe de arbitragem.

A proposta aprovada pela maioria vetou o estádio de São Januário, do Vasco, para semifinais e finais do Campeonato Carioca. Apenas estádios com capacidade acima de 40 mil lugares podem receber as semifinais e finais. Ou seja, jogos decisivos deste porte somente no Nilton Santos e no Maracanã – que não é considerado campo neutro. Em 2018, o Vasco mandou jogo de ida no Nilton Santos. (Globo Esporte)