As investigações da Polícia Civil apontam que a enfermeira Zuilda Correia Rodrigues, de 43 anos, foi morta por um policial militar e que teve a participação do marido, Ronaldo da Rosa.
De acordo com o delegado, Carlos Muniz, o casal estava passava por problemas conjugais e que a princípio a ideia do marido era dar um susto na enfermeira simulando um assalto, porém o plano deu erado e ela foi morta.
“Quem matou é um policial militar que está preso e o marido permanece foragido”, disse o delegado.
As investigações apontam que a enfermeira foi morta por espancamento e que foi o marido que sugeriu o local onde o corpo foi escondido.
Ronaldo da Rosa teve a prisão decretada e é considerado foragido
A polícia só conseguiu localizar o corpo da vítima em avançado estado de decomposição, após o soldado da PM Marcos Vinicius Pereira Ricardo, confessar a participação no crime em depoimento. Ele está preso.
O soldado trabalhava no espetinho, que era do marido da enfermeira, e era conhecido dos dois.
Marcos estava afastado da corporação e respondia processo demissório e por isso estava trabalhando na entrega dos espetinhos. Ele entrou na corporação em 2015.
O caso
O marido de Zuilda foi quem registrou um boletim de ocorrência, no dia 28, relatando o desaparecimento da mulher na noite anterior.
À polícia, ele disse que encontrou a caminhonete dela com manchas que poderiam ser de sangue, além de fios de cabelo, indicando sinais de violência.
Como ele está trabalhando com a venda de espetinhos, na região central da cidade, a deixou em casa por volta de 19h e voltou ao trabalho. Mais tarde, como a mulher não apareceu no espetinho, ele retornou na residência para verificar o que havia ocorrido.
O corpo só foi encontrado 11 dias após o crime. O caso segue em investigação.
O corpo foi encontrado em um córrego da Estrada Ruth, no bairro Jardim Terra Rica, zona rural de Sinop (420 Km de Cuiabá), na manhã desta terça-feira (8).
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