O Governo de Mato Grosso reiniciou, neste ano de 2019, um total de 57 obras que estavam paralisadas no Estado somente na Educação, o que totaliza um investimento de R$ 54,7 milhões.

Além dessas obras, o Estado também retomou o pagamento de convênios com prefeituras para reformas, ampliações e construções de salas de aula e quadras.

Muitas dessas obras estavam paralisadas há vários anos, como é o caso da construção da escola estadual do Distrito de Celma, em Jaciara, no valor de R$ 3,3 milhões. Do montante, R$ 2,295 milhões é oriundo do Estado e R$ 1,014 milhão do Governo Federal. A obra teve início em 2013.

Outra unidade que estava com as obras paralisadas é a da Escola Estadual Marechal Cândido Rondon, em Coqueiral Quebó, em Nobres. A obra foi paralisada na época em que foi deflagrada a “Operação Rêmora”, em 2016. A nova ordem de serviço já foi concedida.

Muitas das obras que foram retomadas neste ano já estão em ritmo acelerado, pois o governo só deu a ordem de serviço com a garantia de ter o recurso para pagar as construtoras pelo serviço realizado.

“Nós retomamos essas obras de acordo com o fluxo de caixa do Governo, para que não ocorra nenhum tipo de interrupção, por falta de pagamento”, explicou o governador Mauro Mendes, que revelou ainda que essas obras tiveram a autorização para a sua retomada assinada já há alguns meses.

“Muitas dessas obras já estão com o trabalho bem adiantado e já temos previsões de entregar algumas delas já em 2020”, assegurou.

Mendes relatou que uma das unidades que deve ser entregue em 2020 é a Escola Estadual Júlio Muller, em Barra do Bugres. O local passa por uma reforma geral e a obra está orçada em R$ 3.319.614,38. Todo o recurso é do Governo do Estado.

De acordo com a secretária de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, a retomada dos investimentos representa melhoria para a comunidade escolar, e, principalmente, a certeza que o Estado está caminhando no rumo certo e com planejamento. “Retomamos essas obras, que já representam um grande avanço pela melhoria no ambiente escolar, pois sabemos da importância da infraestrutura física para o ensino e a aprendizagem”, ponderou.

Convênios

Os convênios totalizam um montante de R$ 25,7 milhões. Desse valor, R$ 24 milhões são de recursos do Estado e R$ 1,7 milhão vem dos cofres das prefeituras.

Em alguns casos, de acordo com o levantamento da secretaria, nenhum recurso havia sido repassado para o município como contrapartida do Estado, como é o caso de uma escola nova que está em fase de construção no município de Campo Verde e outra em Várzea Grande.

Climatização das unidades escolares

O Estado também trabalha na climatização de 40 unidades escolares, com a adequação da parte elétrica, seguido da colocação dos transformadores, para só então passar para a instalação do aparelho de ar condicionado.