O Fluminense segue à procura de um novo técnico para substituir Oswaldo de Oliveira, demitido na última sexta-feira. Depois de sondar Cuca e ouvir que o ex-treinador do São Paulo não pretendia assumir nenhum clube até o fim do ano, a cúpula de futebol do clube, formada pelo presidente Mário Bittencourt, o vice Celso Barros e o diretor de futebol Paulo Angioni chegou a um consenso por outro nome: a preferência no momento é Luiz Felipe Scolari.
A visão é que um nome de peso e com experiência é importante para o momento. Tanto que Cuca era o primeiro nome de preferência e Abel Braga também agradava, mas não chegou a ser procurado por já ter declinado o convite para substituir Fernando Diniz.
O Tricolor já fez um contato com Jorge Machado, empresário de Felipão, e aguarda retorno. Os principais entraves para a vinda do treinador campeão mundial pela Seleção em 2002 são o alto custo do salário e propostas do exterior. Campeão brasileiro no ano passado, o técnico foi demitido do Palmeiras no começo de setembro. Ele nunca trabalhou em clubes do Rio de Janeiro.
Em caso de recusa, Zé Ricardo e Lisca são os mais cotados
Caso tenha resposta negativa, o Fluminense partirá para nomes de técnicos menos badalados. Atualmente há no mercado nomes como Jair Ventura, Lisca, Maurício Barbieri, Rogério Ceni, Thiago Larghi e Zé Ricardo. Diversos desses foram oferecidos ao Fluminense e podem ser considerados em um segundo momento. Desse grupo, os mais mais cotados são Zé Ricardo e Lisca.
Efetivação de Marcão é considerada
Outra possibilidade é a efetivação do interino Marcão, que comandará o time no confronto contra o Grêmio deste domingo, pela 22ª rodada do Brasileirão. A saída caseira é vista como uma boa alternativa, em caso de dificuldades do Tricolor no mercado.
Marcão comandará Fluminense em jogo deste domingo — Foto: Mailson Santana
(Globo Esporte)