Em 2012 foram criados cinco novos cursos de engenharia na UFMT: Minas e Energia, Química, Transportes, Controle e Automação e Computação. Em 2014, começam as aulas e as 150 vagas foram preenchidas, 30 para cada curso. Esses cursos deveriam estar funcionando no campus da UFMT em Várzea Grande. Como a obra ali não foi concluída, os estudantes estão tendo aulas na UFMT no Coxipó.

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Mendonça Filho, Ministro da Educação do governo Temer, veio a Várzea Grande e prometeu liberar recurso para concluir a obra. O dinheiro não chegou. A UFMT tenta terminar os trabalhos ali e levar as cinco engenharias para o lugar chamado Chapéu do Sol.

O IFMT vai também para aquele mesmo lugar. Obras estão sendo feitas. Hoje os cursos dessa instituição funcionam numa escola cedida pela prefeitura de Várzea Grande.

Em abril de 2018, o governo do estado deu ordem para iniciar a construção, no mesmo lugar, do Parque Tecnológico estadual. Falava-se que se tinham oito milhões de reais para aquela obra. Parou também.

Uma necessária ponte naquele lugar, que deveria ser construída pelo governo do estado, ainda não aconteceu. Como não aconteceram também os trabalhos urbanos que deveriam ser feitos pela prefeitura de Várzea Grande ao redor desses empreendimentos.

Em 2012 foram criados cinco novos cursos de engenharia na UFMT: Minas e Energia, Química, Transportes, Controle e Automação e Computação. Em 2014, começam as aulas e as 150 vagas foram preenchidas, 30 para cada curso. Esses cursos deveriam estar funcionando no campus da UFMT em Várzea Grande. Como a obra ali não foi concluída, os estudantes estão tendo aulas na UFMT no Coxipó.

Mendonça Filho, Ministro da Educação do governo Temer, veio a Várzea Grande e prometeu liberar recurso para concluir a obra. O dinheiro não chegou. A UFMT tenta terminar os trabalhos ali e levar as cinco engenharias para o lugar chamado Chapéu do Sol.

O IFMT vai também para aquele mesmo lugar. Obras estão sendo feitas. Hoje os cursos dessa instituição funcionam numa escola cedida pela prefeitura de Várzea Grande.

Em abril de 2018, o governo do estado deu ordem para iniciar a construção, no mesmo lugar, do Parque Tecnológico estadual. Falava-se que se tinham oito milhões de reais para aquela obra. Parou também.

Uma necessária ponte naquele lugar, que deveria ser construída pelo governo do estado, ainda não aconteceu. Como não aconteceram também os trabalhos urbanos que deveriam ser feitos pela prefeitura de Várzea Grande ao redor desses empreendimentos.


Agora as ilações. Impressiona como não se viu nenhuma movimentação de nenhum parlamentar de MT para propor uma emenda de bancada para terminar obras fundamentais para o estado.

Depois de tantos anos, parece que agora começou uma movimentação nesse sentido junto à bancada federal. Gentes da UFMT procuraram o Eduardo Botelho para fazer esse meio de campo em Brasília. Não se sabe ainda porque não foram ao Jaime Campos.

Impressiona também como não temos a tradição de doações por entidades, empresas ou homens de negócios para setores como a educação. Em outros lugares do mundo isso é normal.

Nos EUA, como exemplo, em 2018, milionários doaram mais de 180 bilhões de reais para as universidades. No Brasil, as 63 instituições federais de ensino tiveram no mesmo ano um orçamento de 48 bilhões de reais. A Universidade de Harvard sozinha recebeu de doação 5.6 bilhões de reais em 2018, equivalente ao orçamento da USP, 5.7 bilhões.

No Brasil, menos ainda em MT, isso não ocorre. Grandes de comércio de grãos no Brasil, como ADM e Cargill, investem em educação nos EUA. Aqui não.

Mais uma. Tinha uma proposta na Assembleia Legislativa de MT para criar incentivos fiscais para empresas de inovações tecnológicas. Um dado que poderia incentivar a criação dessas empresas em Várzea Grande ao redor daquela área de ciência e tecnologia ali no Chapéu do Sol. Cadê essa lei, foi aprovada?

Várzea Grande, mais uma vez, poderia ser um centro de tecnologias diferentes no estado. Por que se tem que buscar tecnologia para o agro em Piracicaba ou sei lá onde se poderia ser criada aqui no estado? Por que não na UFMT, IFMT e Parque Tecnológico ali em Várzea Grande?

*ALFREDO DA MOTA MENEZES é analista político.