Deixando claro que o tema lhe tirou do sério, até ao ponto de deixa-lo irritado, o ex-ministro Blairo Maggi (PP), da Agricultura, tratou como especulações e conversa de desocupados, a divulgação de que será candidato ao Senado da República por Mato Grosso, em caso de confirmação da cassação da senadora Juíza Selma Rosane Arruda (Podemos).
Ex-ministro, ex-governador e ex-senador, Maggi tem ocupado um espaço generoso nos veículos de comunicação de massa de Mato Grosso e do Brasil, nos últimos dias. A pedido do portal de notícias Cuiabano News, ele gravou um vídeo dizendo que está fora da disputa.
O noticiário cogitando a possibilidade de uma composição de líderes do agronegócio, para lançar o nome de Maggi na possível disputa de uma eleição suplementar para o Senado Federal, por Mato Grosso. Para isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teria que confirmar a cassação da senadora Selma Arruda, ocorrida em abril, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) por uso de caixa dois e abuso do poder econômico, no pleito de 2018.
É do domínio público que até mesmo os atuais senadores Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PR) gostariam de ter Blairo Maggi como colega de bancada.
Diante da “inundação de versões”, Maggi resolveu gravar o vídeo e, também, divulgar em suas redes sociais, informando que não irá disputar e nem participar, caso aconteça uma eleição suplementar, em Mato Grosso.
Blairo recordou que vários amigos estão com pretensão, numa clara referência ao seu compadre e ex-deputado Adilton Sachetti (PRB) e ao ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD). Mesmo com o apelo popular, juntamente com diversos empresários e líderes políticos, não é desta vez que Blairo Maggi retornará a vida pública.
Enquanto Blairo recusa, muitos outros nomes surgem de várias correntes políticas. Caso Selma Arruda seja cassada, despontam como pré-candidatos, o ex-governador Júlio José de Campos (DEM), os deputados estaduais Eduardo Botelho (DEM), presidente da Assembleia Legislativa; e Max Russi (PSB), primeiro secretário, e ainda o deputado federal Neri Geller (PP). Além dos amigos do ex-ministro: Sachetti e Fávaro.
Se for confirmada, a eleição deve acontecer somente em 2020, concomitantemente às eleições para as prefeituras de 141 municípios mato-grossenses.