A Caixa Econômica Federal cobra uma multa de R$ 48,7 milhões do Corinthians pelo atraso nos pagamentos das parcelas referentes à dívida da Arena.

De acordo com documentos apresentados pela Caixa à Justiça no processo de execução da dívida pelo financiamento do estádio, o clube deve seis parcelas deste ano – recentemente, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, afirmou que entendia que apenas duas estavam atrasadas.

Nos documentos apresentados pelo banco, consta todo o fluxo de pagamento de 2019. Nele, constam os pagamentos das parcelas de janeiro e de fevereiro (dívidas quitadas em maio e agosto, respectivamente). Outras seis parcelas, referentes aos meses de março, abril, maio, junho, julho e agosto, estão atrasadas.

A parcela de janeiro foi de R$ 6.442.357,31 e a de fevereiro de R$ 6.565.312,96. Somadas, totalizam um valor de R$ 13.007.670,30. O valor em aberto é de R$ 33.789.494,81, descontado o que já foi pago do montante total de R$ 46.797.165,08.

Recentemente, a Caixa enviou ao clube uma notificação extrajudicial para avisar sobre a execução da dívida. De acordo com Andrés, havia um acordo não documentado entre o fundo que gere a Arena e a Caixa. Em nota, o clube considerou a atitude do banco “intempestiva”.

A Caixa emprestou R$ 400 milhões para a construção do estádio. Já foram pagos R$ 170 milhões, de acordo com o Corinthians. Por conta de juros e correções, o valor da dívida, ainda de acordo com o clube, é de R$ 487 milhões. Já nas contas do banco estatal, o montante supera R$ 520 milhões. O valor da execução pedido pelo banco, já somado com a multa, é de R$ 536.092.853,27.

A Caixa emprestou R$ 400 milhões para a construção do estádio. Já foram pagos R$ 170 milhões, de acordo com o Corinthians. Por conta de juros e correções, o valor da dívida, ainda de acordo com o clube, é de R$ 487 milhões. Já nas contas do banco estatal, o montante supera R$ 520 milhões. O valor da execução pedido pelo banco, já somado com a multa, é de R$ 536.092.853,27.

1. Jamais mentiu em seus pronunciamentos públicos ou ao Conselho Deliberativo do Clube nas manifestações a respeito da Arena Corinthians.

2. As parcelas do financiamento do BNDES repassadas pela Caixa Econômica Federal estavam em dia e sendo pagas nos termos combinados entre as partes, até que nos dois últimos meses houve um descompasso nos pagamentos conforme devidamente exposto pelo Presidente em entrevista coletiva concedida na semana passada.

3. O acordo com a Caixa existia efetivamente (conforme notificação enviada pela própria entidade ao fundo) e vinha sendo cumprido pelo Clube, mas em razão dos trâmites internos da referida instituição financeira ainda não haviam se materializado em instrumento contratual.

4. Houve a efetiva quitação financeira entre o Clube e a Construtora Odebrecht, de modo que o Corinthians nada mais deve à referida empresa.

Alegações maldosas e desprovidas de fundamento não irão desvalorizar o excelente acordo alcançado pelo Clube em relação à construção da Arena Corinthians.

Infelizmente, esse grupo político não se conforma com o sucesso da atual gestão, e rejeitado nas urnas não se dá conta, que emitir notas públicas sem a assinatura de seus líderes e inverter a ordem das coisas para tumultuar processos conhecidos dentro e fora do Clube apequena a instituição ao invés de engrandecê-la.”  (Globo Esporte)