Enquanto os bastidores do Palmeiras fervem com a demissão do técnico Luiz Felipe Solari, o Corinthians vive a paz de quem está classificado para a semifinal da Sul-Americana, subiu ao terceiro lugar na tabela do Brasileirão e, desde a Copa América, ainda não foi derrotado.
Autor do gol da vitória por 1 a 0 contra o Atlético-MG, domingo, na Arena Corinthians, Gustagol não escondeu a felicidade com o momento complicado do arquirrival. Perguntado sobre a fase do Palmeiras, o jogador foi sincero:
– A gente fica até alegre um pouco com o que vem acontecendo com o Palmeiras, mas a gente tem que focar no nosso trabalho, esquecer deles e deixar para o nosso torcedor ficar brincando e zoando com eles. Vi só o jogo da Libertadores (desclassificação contra o Grêmio) – disse o jogador.
A cinco pontos do líder Flamengo, o Timão terá uma semana inteira de preparação até o próximo compromisso, sábado, às 11h, diante do Ceará, em Itaquera, pela 18ª rodada.
Para Gustagol, o time está pronto para brigar pela ponta da tabela.
– Tem muitos jogos ainda para acontecer, sem dúvida alguma a gente vai brigar pelos dois títulos. A gente sabe da nossa qualidade, sabemos o quanto a gente vem crescendo depois da parada, não vamos abrir mão do Brasileirão – declarou o artilheiro do Timão em 2019, com 11 gols.
Veja mais trechos da entrevista:
Sobre ser reserva
– A gente fica muito chateado de não estar ali dentro ajudando, mas sigo com respeito. Trabalho na semana muito forte para buscar minutos, oportunidades, o professor vem me dando e pude corresponder no último jogo.
Meta de gols em 2019
– Nunca coloco essa meta na minha vida, é sempre ajudar em campo e dar o melhor. Venho me concentrando bem antes dos jogos para poder corresponder.
Corinthians no mesmo patamar de Flamengo e Santos?
– Sim, é só pegar nossos números nos jogos, o quanto a gente tem finalizado e buscado o gol, a gente não só se defende. A gente joga para frente também.
Permanência até dezembro
– Até o final do ano não, tenho contrato até 2022, estou focado aqui, sondagens teve, mas proposta acho que não teve nenhuma. Não pensei em sair, estava um pouco triste, mas esse gol elevou minha autoestima. Love falava para eu não ficar assim, para seguir trabalhando, e eu segui e sabia que a oportunidade ia aparecer para eu provar meu valor aqui dentro.
Diferença para Boselli
– Ele tem um poder de finalização e controle de bola melhor que o meu e do Love.
Jogo sábado, às 11h
– Não gosto de acordar cedo. Tive essa experiência só uma vez, contra Internacional, muitos de nós não gostam de acordar cedo para tomar café, tem que se alimentar bem na noite anterior, tem que fazer tudo isso para não ter risco de cansar no jogo. (Globo Esporte)