A Delegacia de Polícia Judiciária Civil de Torixoréu realizou, nesta semana, a destruição de dezenas de objetos apreendidos que estavam armazenados há anos na unidade, alguns por mais de uma década. O descarte foi autorizado após a confirmação de que nenhum item possuía utilidade para investigações, não havia sido reivindicado e apresentava estado avançado de deterioração.
Segundo a delegada titular, Ana Carolinne Lacerda, todos os materiais passaram por uma análise minuciosa para garantir que não havia solicitações pendentes de restituição e que nenhum deles mantinha valor probatório para processos ainda em andamento. Os itens também não tinham condições de uso ou devolução, além de apresentarem valor econômico considerado inexpressivo.
A PJC informou que manter esses objetos na delegacia gerava custos desnecessários, exigia controle constante e ocupava grande parte do espaço físico da unidade, prejudicando a organização dos materiais apreendidos em casos ativos.
O procedimento foi realizado com base na Resolução Conjunta nº 01, de 3 de outubro de 2025, assinada pela Polícia Judiciária Civil, Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP), Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). O documento estabelece as regras para o descarte de materiais sem valor investigativo ou econômico.
A destruição seguiu todos os protocolos legais vigentes e contou com apoio dos policiais da unidade. A medida, segundo a instituição, visa liberar espaço e melhorar a gestão dos bens relacionados a investigações em andamento.
(HNT)

