O sarampo, doença que vem se espalhando rapidamente pelo Brasil e pelo mundo já pode estar em Mato Grosso. A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), através da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, informou nesta segunda-feira (02), que o Estado registrou quatro casos suspeitos de sarampo sendo nas cidades de Canarana, Sorriso, General Carneiro e Cuiabá.
De acordo com a Secretaria de Saúde, o caso registrado em Cuiabá é o único que não foi contraído no estado. O paciente contraiu o vírus em Tocantins, segundo a SES, que não soube informar se os outros contraíram o vírus dentro do próprio estado. Todos os casos já apresentaram melhora no quadro, garantiu o órgão.
Em alerta após a confirmação dos primeiros casos, a secretaria informou ainda que todas as medidas cabíveis para barrar a propagação da doença, a exemplo da vacina, estão sendo tomadas. Outra medida foi enviar para os laboratórios especializados materiais coletados junto aos pacientes a fim de confirmar se realmente é sarampo.
VEJA NOTA PUBLICADA PELA SES-MT
“A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), por meio da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, informa que foi notificado sobre a existência de quatro casos suspeitos de sarampo – um de Cuiabá (diagnosticado em Tocantins), um do município de General Carneiro, um caso suspeito no município de Sorriso e um do município de Canarana.
A Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica da SES-MT tomou todas as medidas de bloqueio da doença, por meio de aplicação da vacina, e encaminhou material para exames nos laboratórios competentes, que poderão confirmar ou não as suspeitas. Todos os quatro pacientes apresentaram quadro de melhora.
PELO BRASIL
De acordo com o novo boletim epidemiológico da doença, o Brasil registrou, nos últimos 90 dias, entre 02 de junho a 24 de agosto de 2019, 2.331 casos confirmados de sarampo, em 13 estados, sendo a maioria, em São Paulo (2.299), seguido do Rio de Janeiro (12), Pernambuco (5), Santa Catarina (4), entre outros. O coeficiente de incidência da doença foi de 5% por 100.000 habitantes.
Na rotina do Sistema Único de Saúde (SUS) a tríplice viral está disponível em todos os mais de 36 mil postos de vacinação em todo o Brasil. A vacina previne também contra rubéola e caxumba. A vacina é a principal forma de prevenção do sarampo. “É importante esclarecer que a chamada “dose zero” não substitui e não será considerada válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança”, alertou.
Assim, além dessa dose que está sendo aplicada agora, os pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a vacina tríplice viral (D1) aos 12 meses de idade (1ª dose); e aos 15 meses (2ª dose) para tomar a vacina tetra viral ou a tríplice viral + varicela, respeitando-se o intervalo de 30 dias entre as doses. A vacinação de rotina das crianças deve ser mantida independentemente de a criança ter tomada a “dose zero” da vacina.