Os pesquisadores estimaram que o D. rarus estaria correndo a aproximadamente 38 quilômetros por hora (km/h) no momento em que deixou suas pegadas. No entanto, como a trilha termina de repente, não é possível determinar se o animal estava decolando, aterrissando ou apenas batendo as asas para se impulsionar no solo. A hipótese de que essas pequenas criaturas poderiam voar ainda não foi descartada, especialmente porque estudos anteriores indicam que o D. rarus possuía penas.
Essas informações trazem novas perspectivas para o estudo da origem do voo nos dinossauros. Cientistas acreditam que essa habilidade possa ter surgido de maneira independente e não linear, sem a influência de um fator externo.
Caso seja comprovado que o D. rarus podia voar, isso mostraria que dinossauros emplumados, fora da linhagem diretamente relacionada às aves, também poderiam ter desenvolvido essa capacidade — algo que ainda não está confirmado pelas evidências coletadas até hoje.
Esses dinossauros eram raptores, pertencentes ao grupo dos terópodes, caracterizados como carnívoros bípedes. Os cientistas propõem que o D. rarus pode, na verdade, seria um precursor do voo entre dinossauros não aviários.
(Redação Galileu)