O candidato a prefeito Eduardo Botelho (União) quer criar o Plano Municipal de Segurança Pública de Cuiabá para aderir ao Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) e, dessa forma, conseguir acesso a recursos federais, além de garantir a implementação da Guarda Municipal armada.
Esse foi o tema do programa eleitoral que foi ao ar na TV na noite desta sexta-feira (20). Atualmente, Cuiabá está fora do SUSP justamente por falta de um plano municipal de segurança.
O SUSP é um programa que prevê a união entre a Prefeitura, o governo do Estado e o governo federal, com o envio de recursos para ações de combate e prevenção ao crime e à violência.
“Dinheiro que poderia chegar para investirmos na segurança e não veio. Vamos fazer como em Goiânia, que aderiu ao SUSP, trabalhou em conjunto com o governo do Estado e hoje tem uma guarda municipal com 1.850 guardas. O resultado foi uma queda drástica nas estatísticas de crimes”, disse Botelho.
Em Goiânia, após a adesão ao SUSP e um trabalho conjunto com o governo do Estado, o roubo de veículos caiu 89,5%, os furtos caíram 85,8%, os roubos a transeuntes diminuíram 83%, os latrocínios caíram 86,7% e as lesões corporais seguidas de morte caíram 55,7%.
“A segurança é um desafio em todo o país. É responsabilidade de todos os governos. Há 20 anos não temos um prefeito alinhado com o governador, e isso também é sentido na segurança. A atual gestão não criou o plano municipal de segurança, e sem isso não há acesso ao SUSP. Sem isso, a segurança só piora”, afirmou.
Além do Plano Municipal de Segurança Pública, um dos primeiros passos para adesão ao SUSP é a criação do Observatório Municipal da Violência, proposta central do plano de governo para segurança pública de Eduardo Botelho.
O candidato também reforçou a proposta de, já no primeiro ano de mandato, realizar um concurso público para 100 vagas na Guarda Municipal armada em Cuiabá, além da implantação de um quartel da GM no Centro Histórico da cidade.