Zerar o despejo de esgoto sem tratamento no Rio Cuiabá é um dos compromissos assumidos pelo candidato Domingos Kennedy (MDB). Segundo ele, sua gestão na prefeitura irá exigir da concessionária Águas Cuiabá que esse objetivo seja alcançado até o fim de 2025, ajudando a preservar o maior patrimônio natural da Capital.

Para o candidato da coligação Por Amor a Cuiabá, é essencial que o crescimento econômico, territorial e estrutural da cidade esteja alinhado com o cuidado ao meio ambiente. De acordo com ele, preservar os recursos naturais também é uma forma de garantir maior qualidade de vida à população.

Também consta no plano de governo do emedebista a implantação de um programa de limpeza periódica e reflorestamento das margens dos rios que passam pelo perímetro urbano do município. Kennedy destaca que esse projeto pode ser montado e desenvolvido em parceria com a sociedade e entidades ligadas ao meio ambiente.

“O Rio Cuiabá não irá receber uma gota sequer de esgoto in natura. Vou cobrar uma solução para que as residências estejam rigorosamente conectadas na rede coletora. Vamos encontrar uma forma para que isso seja feito sem pesar para os moradores, principalmente os de comunidades mais carentes”, comenta.

Kennedy explica que, nos últimos oito anos, Cuiabá avançou consideravelmente no saneamento básico, fazendo com que a cobertura da rede coletora na cidade saltasse de 32%, em 2017, para os quase 90% atuais. Conforme planejamento do Município, a previsão é de que essa estrutura seja universalizada em 2025.

Ranking do Instituto Trata Brasil aponta que Cuiabá é a capital brasileira com maior investimento, per capita, em saneamento básico e já foi premiada três vezes por esse feito histórico. De 2017 até este momento, o valor aplicado em obras e melhorias nesse setor chega a mais de R$ 1 bilhão.

“Esse avanço é primordial para nossa cidade, para saúde pública e também para o nosso meio ambiente. Todavia, existem alguns pontos que precisam ser melhorados, como a qualidade dos reparos nas vias e maior celeridade nos trabalhos. Isso irei cobrar e fazer valer o que está acordado no contrato de concessão”, pontua Kennedy.