Por muitos anos, o espaço físico do Hospital Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (HPSMVG) foi dividido entre o atendimento de urgência e emergência, e os leitos destinados à Rede Cegonha, criado para receber parturientes e seus recém-nascidos. E foi assim, até a entrega da primeira maternidade 100% SUS, pelo prefeito Kalil Baracat (MDB).
Mais do que berço para mais de 4,5 mil novos pequenos várzea-grandenses, a implantação do Hospital Materno Infantil ‘Dr. Francisco Lustosa de Figueiredo’, permitiu a ampliação de serviços especializados no Pronto-Socorro.
O prefeito lembra que, com a pandemia do coronavírus, ele decidiu realizar mudanças drásticas para o melhor atendimento dos infectados pelo vírus e para a segurança das parturientes e seus bebês.
“Foi uma virada de chave. Pois, em plena crise sanitária, conseguimos dar o maior passo em prol da saúde das nossas mulheres, ao criarmos a primeira maternidade pública de Várzea Grande. Uma cidade mais que centenária não possuía um espaço pensado na mulher e no seu bebê. Mais que isso, temos de fato nossos várzea-grandenses de berço e certidão agora”, destaca o prefeito e candidato à reeleição pela Coligação Várzea Grande Melhor, Kalil Baracat.
O pronto-socorro foi preparado para poder atender à demanda sanitária e Várzea Grande foi referência em razão do serviço prestado à população.
“A gente tinha um espaço reduzido no centro cirúrgico de seis leitos para atender aos partos. Com a criação da maternidade, ampliamos a capacidade para 160 partos ao mês e pudemos redirecionar o pronto-socorro de forma mais eficiente e eficaz. E as antigas áreas para partos dentro do pronto-socorro se tornaram UTI Covid na época da pandemia.”, lembra o prefeito.
Mais Melhorias – O prefeito ilustra que com a mudança, em 2022 o Pronto-socorro passou a contar com três alas de emergência: a de trauma, a pediátrica e a clínica, com 18 leitos de UTI’s, sendo 14 semi-intensivos e três de estabilização, investimentos na ordem de R$ 1 milhão. Essa nova sala vermelha acelerou os atendimentos visando restabelecer o quadro clínico estável dos pacientes, evitando assim a internação em UTI que se destina agora exclusivamente para os casos de urgência e emergência.
A Sala Vermelha foi estruturada onde funcionava a UTI II Adulta, e esta foi alocada no antigo espaço da maternidade do HPSMVG, a qual também foi reestruturada, pois o município alugou o local onde antes funcionava o Hospital São Lucas.
Em 2023, o pronto-socorro ainda foi beneficiado com a entrega e início de funcionamento de dois laboratórios de última geração. Um investimento de R$ 2,2 milhões, em recursos próprios, direcionado para a abertura e operação de um laboratório de análises clínicas e um Centro de Imagens. Resultando na ampliação da capacidade da sala de Cirurgia Geral, da capacidade de operação de duas para seis pessoas simultaneamente, e de consultórios ortopédicos que realizam atendimento, pequenos procedimentos ortopédicos.
Única do Estado – O Hospital Materno Infantil ‘Dr. Francisco Lustosa de Figueiredo’, oferta 27 leitos distribuídos em seis enfermarias, com apoio de suítes de pré-parto, parto e puerpério individuais. Com capacidade de 160 partos por mês.
Outro importante suporte no pós-parto: os recém-nascidos saem da maternidade com os testes de triagem neonatal. Além de certidão e exames, os bebês e as mamães em situação de vulnerabilidade recebem um enxoval para os primeiros cuidados.
E a maternidade, que funciona hoje em um espaço locado pela prefeitura, vai ganhar espaço próprio com 100 leitos. Conforme Kalil, estão garantidos recursos para construção, via recursos do governo federal por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), eixo saúde. Ela será construída no bairro Frutal de Minas, próximo ao bairro Nova Várzea Grande, onde funciona o Pronto-Socorro, bem como a atual maternidade. O terreno já havia sido desapropriado pelo Município.