O delegado Maurício Maciel, que chefia as investigações sobre a morte de Jusiley Borges Pinto, de 46 anos, conhecida como ‘Kaká’, não descarta a hipótese de que ela tenha sido assassinada pelo Comando Vermelho (CV), facção criminosa da qual ela possuía ligação.
Em entrevista ao Programa Cadeia Neles da TV Vila Real, na última sexta-feira (23), a autoridade policial afirmou que o homicídio de Jusiley possuía semelhanças com crimes praticados por grupos criminosos.
“No modus operandi, no contexto já levantado, se denota uma similitude com outros homicídios que são praticados por membros de grupos criminosos. Pode-se observar pelo modo de prática do crime que se denota que tenha uma relação com grupo criminoso”, afirmou Maciel ao programa policial.
Até o momento, nenhum suspeito pela morte de ‘Kaká’ foi identificado ou preso. No entanto, o delegado deixou claro que as investigações sobre o caso estão avançando.
“No dia do ocorrido, a gente ficou até o outro dia de manhã fazendo diligências. E temos um bom material para evoluir as análises técnicas”, relatou a autoridade policial.
Jusiley foi encontrada morta no porta-malas de seu carro, um Nissan Kicks, na madrugada de quarta-feira (21). Segundo o apurado pelas autoridades, ela foi assassinada em outro local por esganadura e posteriormente desovada no próprio veículo.
‘Kaká’ tinha ligações com o líder da facção criminosa Comando Vermelho, Sandro Rabelo, o Sandro Louco, e com a esposa dele, Thaísa Rabelo. Inclusive, ela esteve com a ‘primeira-dama’ do crime dias antes da prisão de Thaisa.
Além disso, Jusiley foi um dos alvos da Operação Ativo Oculto, que mirou o líder do CV e seu núcleo.
(HNT)