Águas, rosa da existência!
Pétalas de Deus em aquosa ambiência…
Sinuosas em
Sublimiscência de encachoeirados vários!
A grande mãe de tudo que pulsa…
É a capital da vida e bem nos recursa à busca de seu potenciário!
Rios, esplêndidas artérias…
Belas veias onde passeia o sangue da terra, no hidroviário !

Nas nuvens riacham-se em véus…
Nas alturas ou nas plebes, os sedentos dela bebem, pois todo aquele que ama e serve merece o céu!
Em sua face viajante de ciclos cintilantes, o insípido fecundante é mel!
O lindo espírito da natureza a dançar sobre contornos das correntezas, as águas carregam -com certeza – muitos céus!
Águas, o espelho das estrelas…

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O repoder e a repotência de tê-las e vê-las refletidas em centelhas de águas à granel!

Águas, belo trânsito das pérolas…
Transportam, em suas brilhanças, as puras fragâncias de todas as células!
Força geradora da criação…
Dizem muito sobre a regeneração…
Paraíso em que a purificação se concepta!

Águas, ó aguas, letras que o milagre leu!
A eternidade tem a umidade do sopro gasoso da arte de Deus!
A orla de sua nascente banha cada continente que, às gentes, se ergueu!
Da vida, a maior tecnologia…
Da sobrevivência, a única hidrovia…
Das naturas, a água inicia a magia que o dia verteu!
Ó aguarias criadas c’a alegria da primeira lágrima que caía de Deus!

Água, divino elemento…
Corrente da criação no coração dos movimentos…
Em sociedade com a lua, trabalham as duas, nas veias, nas fluviais ruas, nos ventos…
Obtempera, pelas Eras, o oásis da atmosfera até cindirem às cenas belas do firmamento…!!
Fontes, lençol, torrentes, geleiras…
Rios, ribeirões, extensões, cachoeiras…
Salvemo-las à beira do tempo!
As fontes precisam de leitos…
As consciências de preceitos…
Estas serão reservatórios perfeitos de águas- armazenamento!

Amai as águas, amai a vida!
O espírito de todos os paraísos se hidra…
O fio-fátuo se cicla, por certo!
A água em sua dimensão natural representa a renovação espiritual, enjambradas pelo toque divinal do Eterno!
Ela nos convida ao movimento, a ser nuvem ou poço ao sedento…
A ser gota ou oceano em seu tempo etéreo!!

As águas cantam as melodias santas dos harpistas…
E em seus arredores estão os primores do Grande Artista!
Entrevertentes de cândida beleza fluem mil correntezas que levam, em suas veredas, as risadas da vida!
Sua grande magnética cooperação para o bem de cada geração propõe ecológica conscientização que nos convida…
A dilatarmos a consciência…
Sustentabilidade em todas as ciências…
Água, capital da existência em guarida!

Sua incoloridade indizível toca o mundo invisível, toca o coração sensível e o acalma!
Sua inodoridade traz o cheiro da imortalidade, as fragâncias da espiritualidade e dalma.
Leva a vida em seus volteios, traz gerações em seus arqueios, o fluxo divino em seus recreios desagua…
Como pétalas líquidas no jardim de correntes límpidas, assim são cíclicas sua palma!

A água e seu ciclismo ativo…
Fala de nosso processo evolutivo…
Ora, nas nuvens em colônias do perispírito, nos sutis lares!
Ora na chuva em regresso…
De volta à matéria para progresso…
Novos aprendizados ingressos do reencarne!
E nessa viagem da evolução…
Qual rio jorra-se ao mar da amplidão…
O Criador e a criação serão unidade!
A gota e o oceano…
A alma e o Soberano…
Terra e céu num só plano…
De eternidade à eternidade!

*SUZIENE DE SOUSA CAVALCANTE   é escritora e Poetisa brasileira, em Rondonópolis. Cantora,  Compositora, Palestrante, Biógrafa, Cronista,  Teóloga, Bacharel  em Direito, Oradora; e  Coordenadora do Projeto Arte Jurídica em Rondonopólis.

CONATO:                            www.facebook.com/suziene.cavalcante