Neste 9 de agosto, Dia Internacional dos Povos Indígenas, reitero meu compromisso com todas as etnias aldeadas em Mato Grosso e aos seus membros residentes nas cidades e as parabenizo.
Na composição étnica mato-grossense há 58.231 indivíduos dos povos originários habitando 62 terras indígenas em 92 municípios, onde vivem em paz preservando seus costumes e tradições, cultuando suas crenças e em harmonia com a vizinhança formada pelos moradores na zona rural, vilas e cidades.
Mato Grosso tem uma enorme dívida de gratidão com os povos indígenas, que em sua essência são os verdadeiros guardiões ambientais das nossas florestas, Cerrado e do Pantanal; que convivem conosco e nos transmitem a sabedoria de quem vive em harmonia com a natureza.
Dentre os vultos mato-grossenses há vários indígenas. O lendário cacique Raoni Metuktire, líder do povo caiapó xinguano, é a personalidade brasileira mais conhecida nos meios intelectuais mundo afora. O cacique Mário Juruna, do povo Xavante, foi o primeiro parlamentar federal indígena no Brasil. Os caciques João Garimpeiro, Domingos Mãhörö, Aritana Yawalapiti e José Tapurá escreveram importantes páginas da história mato-grossense. O cacique Megaron Txucarramãe é uma das grandes lideranças indígenas nacionais e o cacique Damião Paridzané conduz o povo Xavante em Marãiwatsédé. Francisneide Kanezaquenazokaero, da etnia Hiliti-Paresi, é veterinária e atua numa cooperativa agrícola de seu povo.
O respeito que tenho pelas etnias aldeadas é de berço e me foi transmitido pelo meu saudoso pai, Júlio Domingos de Campos, o seo Fiote. Em nome desse respeito reitero o compromisso de manter a porta de meu gabinete aberta na Assembleia Legislativa para receber demandas indígenas e faço de meu mandato uma ferramenta para apresentar propostas em defesa dos nossos irmãos indígenas.
Parabéns aos povos indígenas.
Deputado estadual Júlio Campos