Dois homens identificados pelas iniciais S.P.C., 54, e D.C.M., 32 anos, suspeitos de cometerem crimes de extorsão e ameaça, foram presos na última terça-feira (30.07), na cidade de Alta Floresta, a 788 km de Cuiabá. Na ação, os policiais civis aprenderam uma pistola Glock e uma caminhonete Toyota Hilux.
Conforme boletim de ocorrência, investigadores foram informados de que um grupo de indivíduos, supostamente armados, liderado por S.P., a estariam na cidade para praticar crimes de extorsão e ameaças. O suposto líder do grupo seria morador do município de Colíder, e já havia uma ocorrência em seu desfavor pelo mesmo crime.
Em diligências, os policiais localizaram a caminhonete parada nas imediações de um restaurante. Quando a dupla desceu do veículo foi abordada pelos investigadores.
Durante a revista nada de ilícito foi localizado. Ao ser questionado sobre ilícitos no interior da caminhonete, S.P. primeiro tentou dissuadir o trabalho dos policiais e disse que seria primo de um Capitão da Polícia Militar, contudo, acabou confirmando que no veículo havia uma pistola Glock modelo G45. O suspeito não apresentou guia de trânsito e recebeu voz de prisão.
O segundo suspeito, D.C. já seria conhecido da Polícia Militar e teria passagens pelos crimes de tráfico de drogas e outros delitos. Ele portava tornozeleira eletrônica.
No primeiro momento, D.C. disse que teria asido contratado por S.P. para realizarem juntos, cobranças.
Diante dos fatos, eles foram conduzidos à delegacia.
Durante interrogatório, S.P. relatou que a menção de que seria familiar de um policial teria sido colocado equivocadamente na ocorrência. Ele disse que assim que foi abordado falou da arma debaixo do banco e que seria filiado no Clube de Tiros “Capitão”, Colíder.
S.P. negou que teria ido para cidade fazer cobranças, e sim ir à Central do Agronegócio para realizar negócios. Sobre a amizade com D.C., confirmou e disse que após se encontrarem foram almoçar juntos.
Em relação às folhas de cheque, ele justificou que seriam referentes à venda de uma casa que vendeu em Colíder.
Já D.C. mudou a versão e relatou que conhecia S.P. há cerca de um ano e haviam se encontrado na Central do Agronegócio e foi convidado para almoçar. Indagado sobre as folhas de cheque encontradas em seu poder, ele alegou que seria o pagamento de automóvel que teria vendido.
Diante da situação, os suspeitos foram presos em flagrante, sem direito a fiança.
(VGN)