Gabriela Varconti, 37, morreu na última quinta-feira (25), após ser espancada por detentos com pedaços de madeira no Complexo Penitenciário Ahmenon Lemon Dantas, em Várzea Grande. Os suspeitos já foram localizados e a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) descarta crime de transfobia.
Ela estava internada no Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande desde segunda-feira (22), quando foi golpeada por diversas vezes com pedaços de madeira, chutes nas costas e costelas, e socos no rosto e no pescoço. A brutalidade do ataque causou afundamento de crânio.
Após o ocorrido, foram adotadas todas as providências necessárias, incluindo o encaminhamento de dois suspeitos à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, que está conduzindo as investigações, e o acionamento da Perícia Técnica (Politec).
Conforme informações da Sesp, a Polícia Penal identificou dois suspeitos que agrediram a presa e as medidas cabíveis já foram tomadas.
A investigação preliminar da Polícia Civil de Mato Grosso não aponta crime de transfobia.
Na última quarta-feira (24), vídeo de uma câmera de monitoramento mostrou o momento em que os detentos que a agrediram abaixaram as câmeras de segurança para que não fossem filmados e identificados.