O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), pré-candidato à reeleição pelo ‘Movimento VG Melhor’, confirmou hoje de manhã (10), que estão garantidos recursos para construção da sede própria da primeira maternidade pública da cidade. Os recursos, R$ 103 milhões, serão destinados via governo federal por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), eixo saúde.
O modelo para Várzea Grande é do tipo 1: com 8.200m2 e capacidade para até 100 leitos. Será construída no bairro Frutal de Minas, próximo ao bairro Nova Várzea Grande, onde funciona o Hospital Municipal e Pronto-Socorro, bem como a maternidade. O terreno já havia sido desapropriado pelo Município.
Como explica o prefeito, a atual maternidade – Hospital Materno Infantil ‘Dr. Francisco Lustosa de Figueiredo – é a primeira em toda a história da cidade a atender de forma gratuita, ou seja, 100% pelo SUS, e foi implantada em sua gestão, em 2021, porém, funciona em local alugado.
“Com o aporte já assegurado pelo Ministério da Saúde, fruto de mais uma parceria e articulação política de Várzea Grande, junto à Bancada Federal, vamos ter uma sede própria, totalmente edificada para atender às necessidades das nossas parturientes e dos recém-nascidos. A secretaria municipal de Saúde já tem um projeto, eu tive a oportunidade de acompanhar essa elaboração e posso assegurar que como nunca, os várzea-grandenses nascerão em Várzea Grande”.
A primeira maternidade pública de Várzea Grande já registrou de 2021 a meados de 2024, cerca de 4,5 mil nascimentos. “Sem a maternidade pública, a maior parte dessas crianças nasceria em Cuiabá”, lamenta o emedebista. E completa: “Desde 2021 essas esses recém-nascidos são efetivamente várzea-grandenses, não apenas de ‘berço’ como de certidão, podendo exercer seu direito de serem reconhecidos e acolhidos na cidade onde vão morar e construir a própria história”.
Os recém-nascidos saem da maternidade com os testes de triagem neonatal feitos (teste do olhinho, do coraçãozinho, da orelhinha e da linguinha) e os que ficam internados por mais de três dias passam pelo teste do pezinho.
“É o que podemos chamar de acolhimento integral. O recém-nascido tem todo um amparo humanizado do parto ao pós-parto com a entrega kits de saída de maternidade, exames, e da certidão de nascimento totalmente gratuita. Todas as crianças nascidas na maternidade saem daqui cidadãs várzea-grandense com o seu direito ao registro em cartório reconhecido e garantido”, reforça o prefeito emedebista.
PROJETO – De acordo o Ministério da Saúde serão construídos estabelecimentos de saúde de média e alta complexidade que prestarão assistência à gestante, puérpera e ao recém-nascido.
As maternidades ofertadas serão de alto risco e contemplarão os seguintes setores assistenciais: centro de parto normal intra-hospitalar; ala de suítes de pré-parto, parto e pós-parto; centro cirúrgico e obstétrico; alojamentos conjuntos; quartos de internação de alto risco; unidade de terapia intensiva neonatal; unidade de cuidados intermediários; unidade de canguru; unidades de terapia intensiva materna; suítes de expectação para mulheres em situações emergenciais; áreas privativas para mulheres vítimas de violência; unidade de urgência e emergência; diagnóstico por imagem com radiologia; tomografia; ultrassonografia; cardiotocografia; laboratório de análises clínicas; áreas de apoio técnico; banco de leite; apoio logístico e administrativo: além de um ambulatório e casa da gestante bebê e puérpera.
“O objetivo é priorizar o atendimento humanizado e a privacidade da mulher, desde as gestantes de risco habitual até as de alto risco e, principalmente, as que necessitam de um cuidado maior, como as vítimas de violência. Estamos mudando paradigmas, ao oferecer um modelo assistencial focado em boas práticas e na humanização da atenção aos partos e nascimentos. Serão serviços de incorporação tecnológica importantes, saúde digital, ensino e pesquisa”, destacam técnicos do ministério.