O deputado estadual Beto Dois a Um deixou claro que a aplicação da tarifa a R$ 1 não é possível e destacou a importância de um gestor buscar o melhor caminho possível para a população, sem jogo com a vida das pessoas.
“É nítido que não é conectado com a realidade uma tarifa neste valor. O gestor público tem uma função: achar o melhor caminho para a população. Não pode jogar para a plateia, não pode jogar com a vida das pessoas”, afirmou o parlamentar.
A declaração é referente ao projeto de lei apresentado pelo deputado Ludio Cabral (PT) que prevê a obrigatoriedade da licitação para o modal de transporte e ainda a tarifa a R$ 1. Beto deixa claro ainda que Botelho irá trabalhar para apresentar um serviço de qualidade com o menor custo possível. “O Botelho está aqui para isso, para entregar todos os serviços de melhor qualidade possível, e do custo mais próximo do mínimo exequível”, defendeu.
O BRT foi escolhido pelo governo do estado para atender o transporte intermunicipal no lugar do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) que foi alvo de operações e delações que acabaram colocando a capital mato-grossense no centro de um dos maiores escândalos de corrupção. Beto lembra que é preciso olhar para frente e comentou sobre a venda dos vagões do VLT na última semana.
“O governador colocou a última pedra neste momento vergonhoso na política mato-grossense e não tenho dúvida que o Botelho irá trabalhar para que a gente tenha o melhor transporte público possível, no menor valor possível”, finalizou.
O governador Mauro Mendes também emitiu uma nota informando a anulação do termo aditivo que permitia a interpretação, de modo totalmente impróprio, de que a atual concessionária do serviço público de transporte coletivo entre Cuiabá e Várzea Grande poderia operar o BRT sem licitação.