O ex-prefeito de Cuiabá Manoel Antônio Rodrigues Palma, 81 anos, recebeu Moção de Aplausos, proposta pelo vereador Dilemário Alencar (União Brasil) e usou a tribuna da Câmara para agradecer a honraria na sessão ordinária desta quinta-feira (25.04). O motorista de aplicativo Romaycol Bremm também fez uso do espaço para falar sobre trafegabilidade e segurança, a convite do vereador Demilson Nogueira (PP).
Dilemário destacou que o ex-prefeito Rodrigues Palma transformou Cuiabá de uma cidade provinciana em uma metrópole com obras estruturais como a duplicação da Avenida Fernando Corrêa da Costa, a construção da Avenida Beira Rio, o fechamento do canal da Prainha e a construção do antigo Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá, na Rua General Valle.
“Bancário do Bemat e professor da antiga Escola Técnica Federal, quando prefeito ele regularizou áreas periféricas como o Carumbé, Planalto e Pedregal e por meio do projeto CURA promoveu a pavimentação asfáltica de bairros como Araés, Quilombo, Poção, Lixeira, Areão e Dom Aquino”, destacou o vereador lembrando que a Moção de Aplausos teve aprovação unânime dos 25 parlamentares.
Rodrigues Palma agradeceu o carinho, lembrou do apoio dado à carreira política do atual presidente da Câmara de Cuiabá, Chico 2000, e lembrou que na época do governo militar em 1964 foi definido que os prefeitos das capitais e as áreas de segurança seriam definidos pelos governadores.
“Acho que o entrosamento na política teve um fato importante na época. Eu fui nomeado prefeito na época, não fui eleito. Meu sogro foi muito criticado por ter me escolhido, um bancário e professor de matemática para ser prefeito de Cuiabá, porque julgavam que eu não tinha experiência, mas foram 4 anos de aprendizado e um deles é que o entrosamento entre prefeito e governador tem que existir, quando ele não existe, o caos acontece e há desequilíbrio muito grande”.
Também no uso da tribuna, o motorista do aplicativo Romaycol Bremm falou sobre trafegabilidade e segurança nas ruas. Ele falou sobre o assassinato de três motoristas que trouxe preocupação aos demais profissionais, além de desafios como as ruas esburacadas que trazem prejuízo levando mais gastos com manutenção.
“Somos um número expressivo, em torno de 7 mil profissionais que rodam em Cuiabá e Várzea Grande, que andam em média 350 km diários, sentimos no bolso que parte dos nossos lucros ficam nas oficinas, tornando cada vez mais difícil e inviável permanecer na atividade. Os buracos da capital vêm afetando diretamente a vida útil do nosso maior instrumento do trabalho, danificando suspensão, pneus e causando acidentes”.
O vereador Demilson Nogueira discutiu recentemente com representantes dos motoristas de aplicativos sobre as demandas que os aflige, as limitações da Câmara em pautas como a segurança, mas que poderia fazer a cobrança junto ao Poder Executivo sobre melhor condições das ruas e avenidas da capital.
“A ferramenta de trabalho deles, o carro, todos os dias sofre danos em razão da péssima qualidade do pavimento das ruas de Cuiabá”.