Na manhã em que o Real Madrid anunciou que Carlo Ancelotti segue na Espanha e bem longe da seleção brasileira, Ednaldo Rodrigues falou publicamente pela primeira vez desde que deixou a CBF. O dirigente baiano afirmou que não vai mais se candidatar à presidência da CBF.

Foi a primeira manifestação desde que ele deixou a presidência da entidade máxima do futebol brasileiro por decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, no dia 7 de dezembro.

– Tenho conversado muito com minha família e assumi um compromisso: meu tempo de disputas eleitorais acabou – afirmou Ednaldo, em entrevista para a revista “Veja”.

Ex-presidente da Federação Baiana de Futebol por duas décadas, Ednaldo assumiu a CBF em vácuo de poder que transforma a cadeira mais alta do futebol brasileiro em rodízio. Foram nove nomes à frente da CBF desde que o dirigente saiu debaixo de série de denúncias de corrupção. Atualmente, há interventor na presidência, José Perdiz, licenciado do STJD.

Ednaldo Rodrigues fez também análise inédita, embora sem entrar em detalhes, de comportamento à frente da CBF.

– Reconheço que faltou mais diálogo e abertura com setores importantes do futebol e da sociedade brasileira – comentou o presidente destituído da CBF à revista.