Mato Grosso registrou aumento da cobertura vacinal de sete imunizantes do calendário básico infantil. Os dados são do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) e correspondem ao período de janeiro a outubro de 2023.
Conforme o SIPNI, a cobertura vacinal contra hepatite A saltou de 79,4% em 2022 para 84,5 % em 2023. Já das vacinas contra difteria, tétano e coqueluche (DTP) passaram de 75,2% em 2022 para 80,3% em 2023.
Outro aumento registrado foi do imunizante contra a poliomielite, que passou de 75,8% no ano passado para 79,1% neste ano. No estado, a aplicação da pneumocócica também teve uma performance melhor saindo de 84,2% no ano passado para 86,4% em 2023.
As coberturas das 1ª e 2ª doses de tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) registraram crescimento e passaram de 87% para 90,5% e de 46% para 54,3%, respectivamente. A vacina contra a febre amarela, indicada aos nove meses de idade, passou de 70,6% em 2022 para 75,3% neste ano.
Para o secretário de estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, a tendência de queda das vacinas foi revertida devido a uma força-tarefa realizada pelo Governo do Estado em parceria com os municípios por meio do programa Imuniza Mais MT, cujo investimento é de R$ 65 milhões, e outras iniciativas, como capacitações, reuniões de alimento dos trabalhos e oficinas.
“Os municípios com melhor desempenho na vacinação ganham incentivo financeiro. Além disso, investimos também na estrutura da Rede Frio da Secretaria de Estado de Saúde, adquirimos veículos refrigeradores, câmara fria, ar-condicionado, equipamentos de refrigeração, insumos, serviços e realizamos capacitações. O Estado está empenhado e o resultado do nosso trabalho é visto no aumento das coberturas vacinais”, diz Gilberto Figueiredo.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes, celebra o aumento da cobertura vacinal e alerta sobre a importância de os municípios continuarem o trabalho de busca ativa e de incentivo à vacinação porque o percentual preconizado pelo Ministério da Saúde para a maioria das vacinas é de 95%.
“O aumento é significativo se comparado com a tendência de queda que estávamos vivendo, mas os municípios precisam reforçar os trabalhos para manter essa crescente até que seja alcançada a meta preconizada, que é de 95% para grande parte dos imunizantes. A vacina é a única forma eficaz para prevenir diversas doenças e algumas pessoas relaxaram com a imunização, situação que ameaça a saúde dos filhos, netos, sobrinhos e outros entes e amigos da família. É necessário estar atento e levar as crianças para se vacinar. Não podemos nos esquecer das epidemias que o Brasil e o mundo viveram no passado e afetou milhares de pessoas”, lembra Alessandra.