O presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (União) disse não crer que Mato Grosso sofrerá um grande impacto econômico devido a quebra na safra.

“Eu não acredito, estou na contramão do governador. Não acredito nessa queda”

No início da semana, o governador Mauro Mendes (União) admitiu a possibilidade de contingenciamento no orçamento em 2024, por conta da perda na produção do agro poder trazer impactos em todas as receitas do Estado. No entanto, Botelho disse acreditar que os prejuízos serão pontuais para Mato Grosso.

“O agro vai continuar grande, as indústrias que estão vindo para cá vão continuar. Não acredito, estou na contramão do governador. Não acredito que vamos ter essa queda em Mato Grosso”, disse.

O levantamento feito pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) estima que a quebra na safra deve ser de 20%.

A associação alegou que o prejuízo na produção teria sido causada pelas temperaturas máximas se mantiveram acima da média, em relação às registradas na safra passada. A redução no volume de precipitação também foi apontada como fator.

Para o deputado, o único setor que será afetado realmente é o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).

Apesar de crer na eficiência econômica do Estado, Botelho assinou nesta quinta-feira (21) um requerimento para que o governador decrete situação de emergência em Mato Grosso.

Botelho explicou que a medida serve apenas para auxiliar os pequenos produtores, que para ele são aqueles que realmente precisam de assistência.

“A queda [de produção] vai ter, mas ela é muito pequena, muito específica. O Estado é muito grande, as diversificações são muito grandes, tem muitos que já plantaram algodão, outros milho, e é uma cadeia que gira”, disse.

“Nossa carga tributária que é em cima do comércio, da energia elétrica, dessa movimentação, certeza que não teremos queda”.

(MidiaNews)