A Secretaria de Estado de Segurança Pública de Mato Grosso (Sesp-MT) realizou 130 operações integradas das forças policiais ao longo de 2023, com foco no combate a organizações criminosas, violência contra idosos, poluição sonora, desocupação de áreas invadidas, entre outros crimes, envolvendo um investimento de R$ 9,4 milhões do Governo de Mato Grosso.
Do total de operações realizadas ao longo do ano, 62 foram deflagradas de forma direta, com ordens de serviços expedidas pela Secretaria Adjunta de Integração Operacional (Saiop). Nas outras 68, a Sesp deu suporte financeiro e estrutural às Polícias Militar e Civil. Os recursos investidos pelo Governo do Estado permitiram ações permanentes, como as operações que acontecem desde janeiro no município de Sorriso (420 km de Cuiabá).
As forças policiais atuaram integradas nos 142 municípios que compõem as 15 Regiões de Segurança Pública (Risps). Em Tangará da Serra, Sapezal, Barra do Bugres e Campo Novo do Parecis, por exemplo, 80 policiais de forças especializadas e unidades de apoio intensificaram as ações no âmbito da Operação Força Total.
Somente em uma das ocorrências registradas durante essa operação, 20 pessoas foram conduzidas à delegacia por diversos crimes. Entre os presos, seis eram suspeitos de envolvimento em um caso de incêndios e destruição de veículos nos municípios de Tangará da Serra e Sapezal, e dois estavam com mandados de prisão em aberto por homicídio e roubo. Também houve apreensão de armas de fogo e veículos roubados.
Na cidade de Sorriso (420 km de Cuiabá), as ações integradas são contínuas desde janeiro deste ano, para intensificar o combate à violência. Uma delas, a Operação Vitae, já está na nona fase. Essa força-tarefa ocorre principalmente em locais com maiores índices de crimes, como forma de proporcionar mais segurança à comunidade.
As forças de segurança também atuaram de maneira integrada na Operação Canguçu, em Confresa (a 1.060 km de Cuiabá), reunindo 130 agentes de Mato Grosso e mais 220 dos estados do Tocantins, Pará, Goiás e Minas Gerais.
Deflagrada imediatamente após ataques em uma empresa de valores e ao batalhão da PM local, em abril deste ano, a operação durou 38 dias de busca aos criminosos, que fugiram e tentaram se refugiar em área de difícil acesso no Estado de Tocantins.
Além da apreensão de 26 armas durante a operação, dentre elas dois fuzis .50 e 11 do tipo AK-47, foram apreendidos explosivos, carregadores, milhares de munições e coletes balísticos. Cinco criminosos acabaram presos e 18 morreram em confrontos com as equipes das policiais dos estados que integraram a operação.
O secretário adjunto de Integração Operacional, coronel PM Fernando Carneiro, enfatizou a importância do trabalho conjunto entre as forças de segurança. “As forças policiais se empenham no trabalho ostensivo, repressivo e também de investigação. Essa integração entre a instituições policiais é crucial para manutenção da ordem pública e combate as organizações criminosas”, afirmou.
Para o secretário Fernando Carneiro, os investimentos do Governo do Estado na Segurança Pública foram fundamentais.
“Os recursos permitiram que os policiais civis e militares trabalhassem juntos em prol da população, não só nas ações preventivas, mas no enfrentamento a violência e organizações criminosas. Foram realizadas ações integradas nas 15 regionais de Mato Grosso e isso reflete na redução dos índices criminais como roubos, furtos e homicídios, por exemplo”, ressaltou.