A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quarta-feira (22), a “Operação Tracker” para cumprimento de 18 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão domiciliar contra membros de uma associação criminosa responsáveis pela distribuição de drogas em oito cidades de Mato Grosso.

As investigações iniciaram no mês de agosto, após a prisão em flagrante de um casal em Pontes e Lacerda (444 km de Cuiabá), que transportava mais de dois quilos de cocaína e haxixe dentro de um veículo Tracker.

Após análise do aparelho celular do casal, foi constatado que o homem de 31 anos era responsável pela distribuição de entorpecentes em pelo menos oito cidades do Estado.

As ordens judiciais foram cumpridas em Cuiabá, com dois alvos de busca e prisão; Brasnorte, com dois alvos de busca e prisão; Campo Novo do Parecis, com seis alvos de busca e prisão; Cáceres, com um alvo de busca e prisão; Diamantino, com um alvo de busca domiciliar; Matupá, com um alvo com busca e prisão; Porto Esperidião, com três alvos de busca e prisão, e Tangará da Serra, com um alvo de busca e prisão.

Além do cumprimento das prisões, as buscas resultaram, até o momento, na apreensão de armas de fogo em Brasnorte, porções de maconha em Cuiabá e aparelhos celulares em Matupá.

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No dia 4 de agosto, um homem de 31 anos e uma jovem de 22 anos foram abordados pela Polícia Rodoviária Federal na Rodovia BR-174, em Pontes e Lacerda. No veículo do casal, um modelo Chevrolet Tracker, os agentes localizaram mais de dois quilos de cloridrato de cocaína e porções de haxixe. Ambos foram conduzidos para a delegacia, interrogados e autuados em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas e desobediência.

A mulher foi colocada em liberdade provisória posteriormente e o homem teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. A Polícia Civil representou pela extração de dados do celular apreendido, descobrindo que o preso operava em várias células e fornecia droga em diversas regiões, principalmente em Campo Novo do Parecis, Brasnorte, Cuiabá, Porto Esperidião e Cáceres.

Por meio da análise do telefone celular, foram identificados os alvos, com diálogos entre os interlocutores e imagens dos carregamentos de entorpecentes, além de armas de fogo que também estavam sendo comercializadas.

Diante dos fatos apurados, a Polícia Civil representou pelos mandados judiciais, desencadeando a operação, que contou com emprego de efetivo da unidade Regional de Pontes e Lacerda.

 

(HNT)