O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (UB), adiou a reunião com o líder nacional do União Brasil, Luciano Bivar, agendada para esta quarta-feira (22), no escritório político da sigla em Brasília. O deputado viajou à capital federal e retornou a tempo para as duas sessões ordinárias da AL do dia. Botelho recuou da conversa para ter uma última discussão com o governador Mauro Mendes (UB), presidente do partido no Estado, e entender de forma definitiva se será ou não o pré-candidato à Prefeitura de Cuiabá do grupo. Outro compromisso cancelado foi com o presidente nacional do PSD, o ex-ministro Gilberto Kassab, em São Paulo, nesta quinta-feira.

“Estou aguardando uma reunião com o governador. Já pedi e estou aguardando, acho que ele deve marcar para essa semana ou semana que vem. Vamos conversar, depois unir todo o partido e tomar uma decisão”, afirmou Eduardo Botelho nesta quarta, à imprensa.

Conforme o parlamentar, a visita à capital federal foi para pleitear pautas no Supremo Tribnunal Federal (STF) junto ao ministro Dias Toffoli. O deputado pediu a manutenção da taxa sobre a mineração aprovada em plenário e a liberação das emendas parlamentares – a AL tenta vencer o Paiaguás pelo cansaço e obter porcentagem maior que Mauro Mendes deliberou.

“Fui no Supremo Tribunal. Eu fui falar sobre duas coisas: pedir apoio para manutenção do projeto que a AL criou, a taxação da mineração, e também fui falar sobre as emendas parlamentares com Dias Toffoli”, confirmou o presidente da Assembleia.

AGENDA CHEIA

O governador também está em Brasília para reuniões com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e Câmara Federal, Arthur Lira (PP-AL). O corre-corre de Mauro é observado por Botelho, que leva com paciência as escapadas para entrar num acordo. “A agenda do govermnador é carregada”, reconheceu o deputado.

PRÉ-CANDIDATO SEM GRUPO

Diante da falta de definição sobre seu futuro político, Eduardo Botelho não tem apoiado sua pré-campanha em um grupo ou partido. Por não saber se segue no União ou aceita o convite do PSD, o deputado tenta sustentar a imagem de “independência”.

“Eu ainda vejo possibilidade (de ser o candidato do UB), ou espero que o governador e o grupo me liberem. Eu não estou fazendo campanha em nome de ninguém. Sou candidato do Botelho, de Deus e do povo. Não quero ser candidato do governo, do Lula, do Emanuel Pinheiro. Sou candidato de Deus e do povo”, falou o presidente da AL.

(HNT)