Um evento de mineração com palestras de especialistas renomados e exposições será realizado, nessa quinta-feira (16) e sexta-feira (17), no auditório da Fatec Senai, em Cuiabá. A 1ª Expominério visa colocar o estado no mapa das principais discussões e inovações do setor.
O evento também traz oportunidades de networking. Especialistas, empresários, garimpeiros e todos aqueles interessados na riqueza mineral em Mato Grosso se reúnem para debater e descobrir novas possibilidades que o estado tem a oferecer.
Salas para reuniões B2B estão disponíveis, possibilitando encontros entre CEOs de mineradoras, autoridades dos governos Federal e Estadual, com o apoio da Câmara de Comércio Brasil Canadá (CCBC).
De acordo com a advogada especialista em Direito Minerário e Ambiental Pamela Alegria, a mineração é uma atividade essencial, inclusive, para o agronegócio. O evento deve apresentar boas práticas do setor e do estado.
“A Expominério surgiu por conta de uma grande necessidade que o setor tem de mostrar o tamanho, potencial e representatividade dentro de um período onde a mineração tem sido taxada como grande vilã de problemas ambientais e tributários. Nós estamos aqui para fazer uma interlocução junto com o setor de mineração, apresentar o que o estado faz na transformação ambiental que a mineração gera, trazer novas tecnologias, apresentar novas legislações e acima de tudo mostrar o que de bom já é feito aqui”, disse.
As palestras contarão com a presença de representantes dos governos Federal e Estadual, entidades representativas e executivos influentes. Juntos, eles trarão uma visão atualizada sobre as tendências do setor, com um olhar especial para o desenvolvimento de novos projetos de pesquisa mineral e os cases de sucesso em Mato Grosso.
Em 2022, Mato Grosso gerou R$ 6,8 bilhões em minerais, posicionando-se como o 6º maior produtor do país. E, para quem imagina que a variedade mineral do estado se restringe a um ou dois elementos, a realidade é surpreende: ouro, calcário, manganês, água mineral, estanho, diamante, agregados de construção civil (como areia e brita) e zinco incluídos a paleta de minérios explorados na região.
Destaque para o ouro e calcário, que juntos representam cerca de 80% da produção mato-grossense. Além disso, o estado contribuiu com R$ 109,2 milhões através da taxa de Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM).
Para participar basta se inscrever pelo site. O valor da inscrição será 1kg de alimento não perecível, e toda a arrecadação será destina ao Programa Ser Família e Amar (Amigos Motivados Pelo Amor e Respeito ao Próximo).
São patrocinadores do evento a Federação das Cooperativas de Mineração de Mato Grosso (Fecomin), Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), mineração Aura Apoena, plataforma de rastreabilidade Mineral Net, Fomentas Mining Company, Cooperativa de Desenvolvimento Mineral de Poconé (CooperPoconé) e Açofer.
Além do apoio da Secretaria de Estadual de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT), Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Câmara Setorial Temática da Mineração (CST), Frente Parlamentar da Mineração Sustentável (FPMin), Instituto Somos do Minério, Federação Brasileira de Geólogos (FEBRAGEO) e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).