Segundo os policiais envolvidos na ocorrência, eles foram acionados por um representante de uma fazenda, ligada a uma usina da região, para conter um homem que estaria cercando 2.500 m² da propriedade sem autorização.

Os policiais foram até o local e afirmam ter encontrado um homem que, primeiramente, teria se recusado a tirar a cerca e afirmado que teria gastado muito com os materiais. No entanto, disse em seguida que chamaria ajuda para retirar a cerca do local.

Porém, os policiais afirmam que o agricultor voltou com um grupo que teria começado a ofender os agentes e que cerca de 30 homens teriam bloqueado a estrada por onde os maquinários da fazenda passam. Os PMs ainda informaram que orientaram o grupo a sair do espaço.

A situação teria ficado ainda mais fora de controle, o que teria motivado o uso de bala de borracha pelos policiais. Ainda conforme o B.O., parte dos envolvidos teria fugido do local e dois deles foram para a delegacia.

Em denúncia feita pela Comissão Pastoral da Terra, os agricultores afirmam que sofreram agressões com chutes e socos, o que teria deixado cerca de dez pessoas feridas. Conforme a Pastoral da Terra, a área de conflito refere-se a um assentamento criado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 2004, no qual até hoje as famílias não foram assentadas devido a área estar grilada por uma usina.

(Rdnews)