No dia 12 de outubro é comemorado o Dia do Engenheiro Agrônomo, responsável pelas técnicas de melhoramento do plantio, combate a pragas, colheita, armazenamento e até a comercialização dos produtos de origem vegetal e animal, garantindo a eficiência da atividade agrícola. Em homenagem aos profissionais, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT) destaca a profissão através da entrevista mensal com o eng. agrônomo Anderson Luis Cavenaghi.
Anderson se formou na Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA) Unesp, no município de Botucatu/SP, no ano de 1995, também é Doutor em Proteção de Plantas com foco em Herbicidas e Plantas Daninhas desde o ano de 2003. Atuou em diversos projetos de pesquisa junto à Unesp de Botucatu-SP, envolvendo os temas como dinâmica de herbicidas em palhada, plantas aquáticas em reservatórios de geração de energia e controle de plantas daninhas em grandes culturas como algodão, soja, milho e cana-de-açúcar.
Atualmente, é professor do Curso de Agronomia e Diretor da área de conhecimento das Ciências Agrárias, Biológicas e Engenharias do UNIVAG – Centro Universitário de Várzea Grande-MT, também trabalha em sua própria empresa de treinamento e pesquisa na área de herbicidas e plantas daninhas, além de participar de projetos de desenvolvimento de herbicidas no Cerrado e monitoramento de resistência de plantas daninhas aos herbicidas no Mato Grosso.
Crea-MT: O que mais chamou a sua atenção para entrar na área de Engenharia Agronômica?
Cavenaghi: A possibilidade de fazer pesquisa e trabalhar na produção de alimentos.
Crea-MT: Qual o maior desafio do eng. agrônomo na atualidade?
Cavenaghi: Aumentar a produção de alimentos nas áreas já cultivadas atualmente, desenvolvendo pesquisa e utilizando novas tecnologias para alcançar esse objetivo.
Crea-MT: Como é o mercado de trabalho para o engenheiro dessa modalidade?
Cavenaghi: Considerando a importância que o Agronegócio tem para a balança comercial do nosso país, há muita oportunidade de trabalho nas diferentes áreas de atuação do engenheiro agrônomo.
Crea-MT: Como o senhor avalia o campo de atuação da engenharia agronômica em Mato Grosso?
Cavenaghi: Nosso estado é o maior produtor de grãos, fibras e carne do país e tem uma grande importância para o país, mantendo o mercado constantemente demandante de profissionais da Agronomia.
Crea-MT: Em relação ao salário-mínimo profissional, qual sua avaliação?
Cavenaghi: O valor é bastante interessante para quem ingressa no mercado de trabalho, principalmente considerando 8h/diárias de trabalho.
Crea-MT: E os profissionais do Sistema Confea/Crea, têm recebido a valorização merecida, seja ela em repartições públicas ou privadas?
Cavenaghi: Os profissionais do Sistema Confea/Crea são valorizados pelos serviços prestados na fiscalização do exercício profissional, garantindo à sociedade e aos profissionais da área, a boa formação e o exercício ético da profissão.
Crea-MT: O que diria para quem quer seguir a profissão?
Cavenaghi: É uma profissão voltada principalmente para a produção agrícola, mas tem diferentes possibilidades e áreas de atuação (melhoramento genético, produção de sementes, fertilidade do solo e planta, fitotecnia, comercialização, gestão, pesquisas, ensino, etc). Existem muitas oportunidades nessas áreas e a demanda crescente pelo aumento da produção de alimentos no mundo, aumenta ainda mais a importância do nosso país, um grande produtor de alimentos, e por consequência, a demanda por esse profissional.
Equipe de comunicação do Crea-MT