Após o impasse com empresários da Avenida Couto Magalhães, a Prefeitura de Várzea Grande elabora um documento para formalizar ao Governo do Estado o pedido de mudança no trajeto do BRT (Ônibus de Transporte Rápido) na cidade.

O trajeto inicial do BRT passaria pela Avenida Couto Magalhães e chegaria ao Terminal André Maggi. Entretanto, porque a via perderia suas faixas de estacionamento e teria que ficar fechada durante as obras.

O medo dos empresários é que o período de inatividade levasse a um fechamento generalizado das lojas da Avenida Couto Magalhães, semelhante ao que aconteceu na Avenida da FEB, durante a construção do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), modal trocado pelo Estado.

Segundo o governo, o trajeto inicial havia sido aprovado pela Prefeitura de Várzea Grande, seguindo o calendário inicial, as obras começariam no início de setembro. Entretanto, após protesto dos empresários o município decidiu solicitar mais um prazo ao Estado.

Nesta terça-feira (3), Várzea Grande voltou a defender que o trajeto do BRT siga o que havia sido programado para o VLT, ou seja, que o terminal seja na área em frente ao Aeroporto Internacional Marechal Rondon.

Procurado, o Estado lembrou que o município pediu para incluir a Couto Magalhães no trajeto, disse inda que a Prefeitura de Várzea Grande teria que comunicar formalmente a decisão dela sobre o BRT.

O BRT
As obras para implantação do BRT em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana, começaram no dia 21 de abril, e seguiu determinação do conselheiro do TCE (Tribunal de Contas de Mato Grosso), Sérgio Ricardo, ao governo e à Sinfra-MT.

(PP)