O Flamengo demitiu Jorge Sampaoli antes da partida contra o Bahia, neste sábado. A ruptura é o primeiro passo na tentativa de avançar no acordo com o técnico Tite. O ex-técnico da seleção brasileira ainda não definiu o futuro e analisa com carinho a procura do Rubro-Negro. A definição, porém, ainda depende de avaliação final que envolve sua equipe de trabalho.
Outras oportunidades do exterior também surgiram em 2023. Há quatro meses, um empresário tentou levá-lo para o Al Nassr, hoje dirigido por Luís Castro, mas não houve acordo. Tite foi procurado pelo também saudita Al Hilal, mas as partes não chegaram a um entendimento.
Sem trabalhar desde o final da Copa de 2022, Tite tirou o ano de 2023 para ficar com a família e chegou a fazer declarações públicas de que não voltaria ao futebol brasileiro nesta temporada. O convite do Flamengo, porém, balança o treinador, que sabe a dimensão da pressão e do desafio de encarar um Rubro-Negro ávido por títulos depois de tantos vices e insucessos em 2023.
A equipe de trabalho de Tite hoje tem Matheus Bachi, filho do treinador que foi analista de desempenho e era auxiliar desde os tempos do Corinthians, Cleber Xavier, auxiliar, e Fabio Mahseradjian, preparador físico. Mas trabalhar também com outros membros como Cesar Sampaio, ex-jogador e que foi auxiliar de Tite na Copa, também é uma possibilidade para o futuro.
A decisão de Tite passa pela avaliação conjunta com sua equipe fixa de trabalho. O treinador gosta de ouvir seus pares para definir o rumo. Com Jorge Sampaoli ainda nos treinos da semana, a possibilidade de Tite acertar contrato e treinar a equipe contra o Bahia hoje parece muito distante.
Entre as poucas palavras que saíram de Tite no aeroporto, ele falou em “ética”, em referência ao treinador argentino ainda empregado no Flamengo. Sem Sampaoli no comando do time, o caminho agora está aberto para os entendimentos do clube com Tite. A diretoria do Flamengo torce por definição o quanto antes do treinador. (GE)