A ex-deputada Rosa Neide (PT) disse que, se for escolhida pela Federação para pleitear a Prefeitura de Cuiabá, não precisará se distanciar da Câmara em Brasília, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) reveja as sobras eleitorais viabilizando seu mandato no Legislativo. A petista foi a candidata mais votada em Mato Grosso ao cargo de deputada federal em 2022, mas a divisão das cadeiras dentro da legislação atual a impediu de assumir o cargo. O STF questiona a legislação atual e aponta que o coeficiente beira à inconstitucionalidade, ao ferir a diversidade partidária.

“Primeiro, você pode estar como deputada federal e disputar a eleição. Não é obrigatória a saída do mandato. E se houver essa decisão do STF, vou assumir o mandato, mas também vou esperar a decisão do Partido dos Trabalhadores em quem deve ser o canddiato ou candidata”, esclareceu Rosa Neide nesta sexta-feira (22).

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Dentro do PT de Cuiabá, Rosa Neide tem como concorrente o deputado Lúdio Cabral. O parlamentar buscou reforços em Brasília, conversando com membros da cúpula nacional antes de anunciar sua pré-candidatura. Agora, prega o entendimento pacífico entre os pares, mas não está disposto a abdicar do palanque.

VICE DE BOTELHO

Outra possibilidade ventilada à Rosa Neide é assumir como vice em uma chapa com o presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil). O líder da AL está com um pé no partido do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), o que o deixa mais próximo dos petistas. A ex-deputada nega a conjuntura.

“Nesse momento, não há essa discussão. E como sempre falo, a decisão é sempre do partido. Claro que influencio e discuto, mas primeiro é o partido. E a Federação vai ter candidato em Cuiabá. Se tiver que unir forças no segundo turno, a Federação vai unir forças, vamos sempre nos posicionar, mas, nesse momento, é que a Federação tenha uma candidatura”, cravou Rosa Neide.
fonte HNT