O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) converteu em inquérito civil o procedimento que investiga a vereadora Edna Sampaio (PT) por supostas irregularidades no uso da verba indenizatória de sua ex-chefe de gabinete, Laura Abreu. A petista é acusada de cometer “rachadinha” com o recurso. A abertura do inquérito partiu do promotor de Justiça Mauro Zaque pela necessidade de aprofundamento das investigações.

Por meio da assessoria de imprensa, o Ministério Público esclareceu que a conversão de Notícia de Fato para Inquérito Civil assegura mais prazo para o término das investigações. De acordo com o MP, será necessária a requisição de mais diligências para concluir o caso.

Na sexta-feira (15), o juiz 3ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça (TJMT), Agamenon Alcantara Moreno Junior, determinou a reabertura do processo de investigação contra a vereadora na Câmara de Cuiabá. Agora, a Comissão de Ética terá que retomar os depoimentos de testemunhas de defesa da parlamentar.

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Anteriormente, o magistrado havia travado o andamento dos trabalhos na Câmara por cerceamento da defesa de Edna. Com a retomada do processo e a inclusão de novas testemunhas, a Comissão de Ética terá prazo de 90 dias para conclusão do caso.

DENÚNCIA

As suspeitas contra Edna foram levantadas a partir da publicação de prints na imprensa que indicavam a “devolução” da VI de Laura Abreu para contas da vereadora.

A parlamentar, contudo, alega que a verba indenizatória era gerida em uma conta conjunta para custear atividades do “mandato coletivo”.

(HNT)