O ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis usava um nome falso para seduzir mulheres na internet, segundo revelam depoimentos colhidos no inquérito sobre a morte da advogada Cristiane Castrillon. O processo revela que Almir se apresentava como Paulo em um aplicativo de relacionamento e chegou a flertar com uma paquera da internet na mesma ocasião em que conheceu Cristiane.
Segundo o depoimento da mulher, ela e Almir tinham se conhecido na internet há mais de um ano, mas ela só descobriu o nome verdadeiro do ex-PM quando se encontraram ocasionalmente no Bar do Edgare na noite do dia 12 de agosto. Os dois teriam flertado antes da chegada de Cristiane e Almir teria, inclusive, feito o compromisso de conduzir o carro da mulher até em casa já que ela havia bebido demais. Os planos mudaram, porém, quando a advogada e o ex-PM se conheceram.
A mulher alegou não se lembrar de conhecer Cristiane, mas as duas mantiveram uma breve conversa no bar. A advogada teria perguntado quem era o “gato” que estava com a mulher, se referindo a Almir. Depois, Cristiane teria feito investidas correspondidas pelo ex-PM e acabou indo para casa dele.
Castrillon foi morta na madrugada do dia 13 de agosto depois de ser estuprada por Almir. De acordo com as investigações, o crime bárbaro ocorreu depois que a vítima se recusou a praticar sexo anal com o ex-PM. Cristiane foi espancada e asfixiada até a morte.
Na última semana, Almir passou a responder por homicídio qualificado, estupro e fraude processual. A primeira audiência do caso acontece em outubro.
CHURRASCO EM FAMÍLIA
Depois de ter matado Cristiane Castrillon e mantido o corpo da advogada em casa por seis horas enquanto dissimulava a cena do crime, Almir abandonou o corpo da vítima no Parque das Águas e marcou encontro com uma terceira mulher, a quem também tinha conhecido na internet.
Os dois curtiram um churrasco em família de depois retornaram à casa do ex-PM, onde a advogada foi morta. Lá, Almir também tentou forçar sexo anal com a terceira mulher. A noite dos dois foi interrompida pela chegada da polícia e prisão do ex-PM.
(HNT)