Detalhes do caso do homicídio da advogada Cristiane Castrillon foram divulgados nesta sexta-feira (8). As novas informações revelam que depois de estuprar, matar e abandonar o corpo da vítima, o acusado do crime, Almir Monteiro dos Reis, passou um domingo tranquilo, “em família” com os filhos e uma “ficante” na casa do irmão dele.

Os detalhes constam no depoimento da mulher que foi registrada por câmeras de segurança beijando Almir logo depois que ele abandonou o corpo de Cristiane Castrillon no Parque das Águas. Ela narrou à polícia que tinha conhecido o ex-policial militar há cerca de um mês num aplicativo de relacionamento. Depois, ambos trocaram número de telefone, se encontraram em duas ocasiões, mas não conseguiam mais se encontrar devido a conflitos na agenda.

No sábado, 12 de agosto, os dois chegaram a se falar. A mulher conta que o ex-PM mencionou que estava no Bar do Edgare com amigos e ela ainda pediu que Almir não ficasse com outra pessoa, em tom de brincadeira. Foi nesse dia, contudo, que o ex-PM e Castrillon se conheceram num bar e, horas depois, a advogada foi morta.

Depois de passar cerca de seis horas limpando todo imóvel com o corpo de Cristiane na sala, Almir deixou o corpo da advogada no Parque das Águas e recebeu a ficante aos beijos na porta de casa. Os dois esperaram a chegada dos filhos de Almir e foram para um churrasco de família no bairro Costa Verde, em Várzea Grande.

A mulher conta que reparou que o ex-PM estava mais retraído e que na ocasião ele optou por não beber álcool. Depois da confraternização, os dois voltaram à casa de Almir onde mantiveram relações sexuais. Segundo a “ficante”, o ex-PM também tentou forçar a prática de sexo anal, usando inclusive de insistência, mas se conteve. Na perspectiva da mulher, contudo, a reação não seria a mesma se ele estivesse alterado.

Pouco tempo depois, a polícia chegou à casa de Almir e prendeu o ex-PM em flagrante. A mulher que estava com ele alega que só foi saber do que se tratava horas depois, por meio da imprensa.

Atualmente Almir está preso na cadeia de Chapada dos Guimarães e já se tornou réu na Justiça pelo bárbaro homicídio de Cristiane Castrillon. Na decisão em que acolheu parcialmente a denúncia, o juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal, só não reconheceu a suposta ocultação de cadáver, já que o corpo da advogada foi deixado em lugar de grande visibilidade.

 

fonte: HNT