O autor da chacina em um bar de Sinop (497 km de Cuiabá) Edgar Ricardo de Oliveira de 30 anos teria sido agredido por um policial penal na Penitenciária Central do Estado (PCE), na manhã desta sexta-feira (1º). De acordo informações repassadas ao HNT, o reeducando teria tido um surto, xingado e atirado objetos no policial, que coibiu o ato do suspeito e, então teria cometido as agressões.
O caso foi denunciado para Polícia Civil pelo próprio diretor da unidade prisional, Arnold de Souza Pacheco. Os envolvidos na briga foram levados para delegacia da Polinter, onde foram ouvidos e liberados em seguida.
A defesa de Edgar disso ao HNT, que vê o ato como algo inaceitavel e, que, após apuramento dos fatos, irá tomar as providências cábiveis, para que os responsáveis sejam punidos.
A Secretária de Segurança Pública também se manifestou através de nota e disse que o policial penal suspeito de ter cometido as agressões foi afastado e, que, todo suporte ao reeducando já está sendo oferecido. Segue a nota na íntegra.
A Secretaria de Segurança Pública informa que afastou o policial penal das funções e adotou todas as medidas cabíveis:
– Na esfera administrativa, além do afastamento, foi determinada a instauração de procedimento de correição para apurar a conduta do agente;
– Na esfera civil, no âmbito da Polícia Judiciária, a Sesp deu suporte ao reeducando para registro da denúncia que subsidia a abertura de inquérito para apuração criminal;
– A Sesp reforça ainda que não coaduna com nenhum tipo de violência ou ato que configure abuso de autoridade.
RELEMBRE O CASO
Edgar e um comparsa, identificado como Ezequias Ribeiro, chocaram a cidade de Sinop no dia 21 de fevereiro ao entrarem armados em um bar da cidade. Eles mataram sete pessoas, incluindo uma menina de 12 anos de idade. A motivação estaria ligada à derrota em uma partida de sinuca, apostada com dinheiro.
Ezequias morreu em confronto com a polícia militar depois de praticar o crime. O réu, por outro lado, se entregou dois dias depois do crime acompanhado do advogado Marcos Vinicius Borges, que ficou conhecido como ‘advogado ostentação’.
(HNT)