O corpo da advogada Cristiane Castrillon permaneceu seis horas dentro da casa do suspeito do assassinato, Almir Monteiro dos Reis. O corpo foi mantido na sala da casa do ex-policial militar enquanto ele higienizava o ambiente para tentar esconder os vestígios do crime. O inquérito sobre o caso foi encerrado nesta quinta-feira (24).
De acordo com a Polícia Civil, a morte da advogada ocorreu entre 0h e 2h do dia 13 de agosto. O corpo, porém, só foi deixado no Parque das Águas na manhã do dia seguinte, por volta de 8h30.
Nesta quinta-feira, os delegados do caso explicaram que a perícia com o luminol encontrou grandes quantidades de sangue justamente na sala onde o corpo ficou por mais tempo. Também havia sangue no quarto e gotejamento no corredor por onde Almir passou com o cadáver de Cristiane.
Também foi encontrada grande quantidade de sangue nos registros e nos ralos das pias usadas por Almir para higienizar as mãos e os lençóis e travesseiros manchados no crime.
A polícia também revelou nesta quinta que o crime foi motivado pela recusa da advogada em praticar sexo anal com o ex-PM. Os dois se conheceram num bar horas antes e foram para casa do suspeito juntos no carro de Cristiane. Lá, eles se relacionaram sexualmente, mas em dado momento, Almir segurou a advogada violentamente pelos braços e tentou forçou a prática contra os desejos da vítima.
Em fúria, o ex-pm ainda espancou a mulher e a matou asfixiada usando as mãos, travesseiro e as pernas para pressionar o corpo de Cristiane e deixá-la sem ar. Para a Polícia Civil, toda a narrativa do caso, além da extensa lista de antecedentes criminais de Almir, revelam um criminoso de alta periculosidade, frieza e crueldade.
(HNT)