Coanfitriã da Copa do Mundo Feminina, a Austrália estreou com vitória em Sydney. Na partida de abertura do grupo B, as Matildas derrotaram a Irlanda por 1 a 0, com gol de pênalti de Catley, aos 6 minutos do segundo tempo. No jogo de abertura, a Nova Zelândia surpreendeu a Noruega (veja mais abaixo).
Desfalque
A Austrália jogou sem a principal jogadora e capitã Sam Kerr. A atacante de 29 anos, eleita pela Fifa a segunda melhor jogadora do mundo de 2021, sofreu uma lesão na panturrilha nos treinos e está fora também do jogo contra a Nigéria, na próxima quinta-feira. A expectativa é que ela retorne no último compromisso no grupo B, contra Canadá, no dia 31.
Público recorde
O jogo estabeleceu novo recorde de público de uma partida de futebol feminino na Austrália. O Estádio Olímpico de Sydney recebeu 75.784 pessoas.
Arbitragem brasileira
Logo a segunda partida desta edição da Copa do Mundo Feminina contou com arbitragem brasileira. A árbitra Edina Alves teve boa atuação, marcando corretamente o pênalti que originou o único gol do jogo. As assistentes Neuza Back e Leila Cruz completaram o trio.
Vem aí
A primeira rodada do grupo B será complementada com o duelo entre Nigéria e Canadá, em Melbourne, nesta quinta-feira, às 23h30 (horário de Brasília). (GE)
Nova Zelândia surpreende Noruega na abertura
A Nova Zelândia fez bonito na partida que abriu a Copa do Mundo feminina 2023. Em jogo ralizado na madrugada desta quinta-feira (20/7), no Eden Park, em Aukland, com casa cheia, derrotou a favorita Noruega por 1 a 0, gol de sua principal jogadora, a atacante Wilkinson, no início do segundo tempo. Antes da bola rolar, teve um minuto de silêncio em homenagem aos mortos num tiroteio que ocorreu na cidade da partida horas antes da partida.
Com os três pontos, a Nova Zelândia larga na frente do Grupo A. Filipinas e Suíça, que jogam nesta sexta-feira, fecham a primeira rodada da chave (as seleções que terminarem nos dois primeiros lugares avançam para as oitavas).
O resultado complica muito a situação da Noruega na competição. A seleção escandinava já foi potência na modalidade, e tem um título (em 1995). Mas lamenta a derrota para uma Nova Zelândia que, embora tenha disputador seis mundiais, vinha muito mal na fase de preparação: em nove jogos tinha vencido apenas um (2 a 0 no Vietnã) e acumulado sete derrotas, alguns por goleada.
Nova Zelândia bate a favorita
No primeiro tempo, as defesas levaram a melhor. A Noruega sempre buscou sua vraque, Ada Hegerberg. Mas ela soria marcação cerrada e não conseguia espaços para finalização. Assim, A veterana buscava sair da área e tentar assistir as companheiras. Porém, sem sucesso. Pelo lado da Nova Zelândia, a situação era parecida. Afinal, as jogadas tinha como alvo a atacante Wilkinson. Contudo, o bom esquema tático defensivo das norueguesas anulou qualquer sucesso das donas da casa.
Porém, veio o segundo tempo e a Nova Zelândia chegou ao seu gol. Logo aos dois minutos, após receber pela direita, Jacqui Hand viu o posicionamento de Wilkinson e cruzou para a goleadora, de primeira, fazer 1 a 0. Com a vantagem, o time da casa passou a se fechar. Quase levou o empate em bom lance de Maanum. Contudo, teve bons contra-ataques e por pouco nção ampliou num belo chute de Indiah-Paige Riley.
Nos dez minutos finais, a Noruega ficou em cima e teve uma bola na trave de Tuva Hansen. Mas não era o seu dia. Aos 43 Num ataque neozelandês a bola bateu na mão de Mjelde. A árbitra não deu em campo, mas o VAR a chamou. Pênalti. Entretanto, Percival mandou na trave. Mas não alterou a situação do jogo: Nova Zelâmndia vence por 1 a 0 e celebra um resultado que poucos esperavam na estreia da Copa do Mundo. (GE)