O governador Mauro Mendes (União Brasil) rasgou elogios ao secretário de Fazenda, Rogério Gallo, ao explicar a razão pela qual não o escolheu para ocupar retornar ao cargo de chefe da Casa Civil durante a saída temporária de Mauro Carvalho para assumir uma vaga no Senado. Segundo o chefe do Executivo, as articulações de Gallo são importantes, nesse momento, para tentar amenizar as perdas que Mato Grosso pode sofrer com a Reforma Tributária, já aprovada na Câmara Federal, na semana passada.

“Mato Grosso não poderia abrir mão de ter um goleador, um centroavante, discutindo nesse momento, o maior jogo do país, que é a Reforma”, afirmou nesta segunda-feira (10), durante posse do deputado federal licenciado Fábio Garcia (União Brasil) na Casa Civil.

Na avaliação de Mauro, o secretário de Fazenda tem atuado de forma exemplar, baseado com argumentos técnicos e vasto conhecimento sobre como funciona o sistema tributário. Desta forma, o Estado sabe as regras que estão em jogo e conseguiu buscar melhorias no texto antes de ser aprovado na Câmara Federal.

“Gallo está desempenhando um papel expecional na articulação pela Reforma Tributária. O Gallo em Brasília, em muitas reuniões, pelo conhecimento técnico que ele tem, por ser procurador do Estado e conhecer a legislação e sistema tributário, e por ser o secretário de Fazenda e dominar esse tema, todas as rodas que nós nos inserimos, ele passa a dominar com conhecimento técnico”, destacou.

Escolha por Garcia

Apesar dos burburinhos nos bastidores, Mauro negou que a escolha por Fábio Gacia tenha ocorrido por cunho político ou visando colocá-lo sob um holofote maior antes das eleições de 2024 – uma vez que o agora chefe da Casa Civil não esconde a pretensão de ser o candidato do União Brasil na disputa pela Prefeitura de Cuiabá.

De acordo com o governador, o seu correligionário tem três qualificações indispensáveis que nortearam a escolha: experiência técnica, articulação política e a sua confiança.

“É muito óbvio que eu escolha alguém da minha confiança, alguém que tenha experiência política para continuar um trabalho que vem sendo feito […] O Fábio tem todos esses predicados. Não levei ele aqui pelo o que todo mundo pensa ser o óbvio, para dar uma projeção”, pontuou.

(Rdnews)