O Vasco estabeleceu que o alvo #01 para o cargo de técnico é Paulo Pezzolano. O nome ganhou muita força na 777 Partners, e a missão da diretoria é convencê-lo a deixar o Valladolid, da Espanha, Inclusive, a SAF já apresentou as condições da proposta ao estafe do uruguaio. No entanto, além de estar empregado, voltar ao Brasil em tão pouco também não estava nos planos do treinador de 40 anos.
Afinal, Pezzolano saiu do Cruzeiro em março com o objetivo de fazer carreira na Europa. Não foi capaz, porém, de impedir o rebaixamento do clube de Ronaldo Fenômeno. Por este aspecto, a negociação poderia ser facilitada, já que o uruguaio deseja trabalhar na elite e não recebeu convite para nenhum projeto atraente. Só que o Vasco, hoje, não pode oferecer muito mais do que um bom contrato. A rigor, não há tanto dinheiro em caixa para trazer reforços de peso para tentar tirar a equipe da zona de rebaixamento, faltando dois terços do Brasileirão.
Assim, a situação segue em compasso de espera. Em caso de sinal verde, Pezzolano será o sétimo estrangeiro do Vasco. Isso porque, no elenco, com a chegada do chileno Gary Medel, serão seis atletas de outros países sul-americanos. O único compatriota é o lateral Puma Rodríguez.
Opções caseiras ainda em pauta
Por outro lado, Rogério Ceni já poderia ter fechado, mas sofre resistência pelas recente críticas à sua condução do vestiário no São Paulo. Entre membros da diretoria e jogadores, a tendência é de reprovação. O nome ainda não foi descartado e já houve um contato direto entre as partes, em São Paulo. Mas o ex-goleiro virou mesmo um plano B. Assim como Roger Machado, cuja parte financeira também pesa. Ambos, porém, estão livres e seguem como as principais alternativas “caseiras” do Vasco. neste momento.
Enquanto isso, William Batista, do sub-20, permanece no comando dos treinos e tudo indica que estará no banco de reservas pela terceira vez, contra o Cruzeiro, sábado, em São Januário. Com ele, o time conquistou uma vitória (sobre o Cuiabá) e sofreu uma derrota (para o Botafogo). (Jogada 10)
STJD aplica punição de quatro jogos ao Vasco por incidentes em São Januário
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) definiu a punição do Vasco com quatro jogos de portões fechados (um deles já foi cumprido), além de uma multa de R$ 60 mil pelo incidentes ocorridos após a derrota para o Goiás no dia 22 de junho, válida pela 11ª rodada do Brasileirão. Na ocasião, houve arremesso de objetos no gramado, vandalismo em São Januário e intenso confronto de torcedores com a polícia.
O clube acabou punido pela 3ª Comissão Disciplinar do Tribunal, em julgamento realizado nesta quarta-feira. A decisão, assim, se deu por maioria de votos. Dessa forma, o Vasco enfrenta o Cruzeiro, neste sábado, com portões fechados. Entretanto, como o clube já cumpriu um jogo contra o Cuiabá, terá mais três para saldar a punição. Estes serão, portanto, contra Cruzeiro, Athletico-PR e Grêmio.
Como não houve consenso na hora dos votos dos relatores, prevaleceu a decisão menos prejudicial ao clube. O Vasco também acabou multado em R$ 60 mil por conta dos incidentes, embora esta parte da punição tenha sido unânime. Por outro lado, a venda de ingressos para a torcida vascaína em jogos do clube como visitante deverá permanecer normal. (Jogada 10)