A demora na homologação do Mais Brasil no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) desanima os deputados estaduais Dilmar Dal Bosco e Júlio Campos, ambos do União Brasil e cotados para compor o novo partido, resultado do Patriota e PTB. Dal Bosco, líder do governador Mauro Mendes (UB) na Assembleia Legislativa (ALMT), convidado para assumir a presidência da sigla, disse que seu foco agora é impulsionar a candidatura de Eduardo Botelho (UB) à Prefeitura de Cuiabá.
“É um partido que ainda não existe, o que impede o diálogo. Fui procurado para ajudar em Mato Grosso há cerca de 60 dias, mas a minha preocupação está no partido que estou filiado e a candidatura do presidente da AL”, falou Dilmar à imprensa.
O ex-governador Júlio Campos comparou a situação política do Mais Brasil com a “mornidão” enfrentada por ele e seu irmão, o senador Jayme Campos, dentro do atual partido.
“Essa paralisação do Mais Brasil em Brasília, que não consegue o registro no TSE, é muito parecida com o União Brasil em Mato Grosso”, ironizou Campos aos jornalistas.
O deputado tem demonstrado sua insatisfação dentro do grupo, cobrando mais iniciativa com as costuras políticas por parte da executiva do UB.
O vereador por Cuiabá, Kassio Coelho (Patriota), escolhido como articulador do Mais Brasil no Estado, parece desconhecer o que pensa Dilmar, pois afirmou ao HNT que o parlamentar da AL continua como figura preferencial ao posto de presidente da sigla.
“Dilmar será o presidente do Mais Brasil em Mato Grosso. Isso já é um fato pactuado pela nacional, só falta mesmo a oficialização”, afirmou Coelho.
“Nossa expectativa é que isso seja resolvido ainda neste mês e a gente possa avançar nas negociações. Queremos muito a presença de Botelho e Júlio, pois fortaleceriam nossa formação, trazendo pessoas de peso”, completou o vereador.
Fonte: HiperNotícias