Nas últimas semanas aumentaram as especulações sobre uma possível saída de Neymar do PSG. E o destino pode ser o Manchester United. Pelo menos é o que noticia a imprensa inglesa nesta quarta-feira. E a possibilidade ganha força pelo fato de o clube estar à venda, sendo que um dos possíveis compradores é o Banco do Catar, que pertence a família real do país (e que também controla o PSG).
Segundo a agência de notícias “AFP”, o xeque catari Jassim Bin Hamad Al Thani, presidente do QIB (sigla do nome do Banco do Catar, em inglês), melhorou sua oferta de compra do Manchester United dos atuais proprietários, a família americana Glazer.
Ele trava uma disputa com o dono do grupo petroquímico britânico Ineos, Jim Ratcliffe, para a compra do clube inglês dos Glazers, donos do United há 18 anos. Ratcliffe parecia estar em melhor posição após a terceira rodada do leilão no final de abril, com uma oferta que permitia que Avram e Joel Glazer continuassem envolvidos na gestão do clube, algo muito impopular entre os torcedores dos Diabos Vermelhos.
Jassim Bin Hamad Al Thani quer comprar o Manchester United — Foto: Reprodução/Twitter
Por sua vez, a oferta de Al Thani é pelo controle de 100% do clube e promete acabar com a dívida do clube, que segundo a mídia varia de 700 milhões de euros (3,7 bilhões de reais) a 1 bilhão de euros (5,37 bilhões de reais).
Segundo a emissora Sky Sports, a oferta do xeque no final de abril chegava a 5,7 bilhões de euros (R$ 30,5 bilhões), o que constituiria um recorde mundial numa operação desse tipo. No entanto, os Glazers esperavam obter 7 bilhões de euros com a venda e até insinuaram que poderiam permanecer no clube se não fossem convencidos por nenhuma oferta.
E caso consiga sucesso na compra do United, Al Thani levaria Neymar para o Manchester United. O craque brasileiro tem contrato até 2027 com o PSG e uma multa rescisória de 250 milhões de euros. No entanto, como dito no início da reportagem, Al Thani faz parte da família real do Catar, que por sua vez controla o PSG. Logo, o valor da multa poderia ser negociado sem muitos problemas.
Neymar vai ao Parque dos Príncipes e assiste à derrota do PSG para o Lorient — Foto: Franck Fife/AFP