Mais um suspeito pelo ataque à cidade de Confresa, na modalidade de ‘novo cangaço’, foi tirado de circulação. Um homem, acusado de participar do crime há duas semanas foi preso pelo Batalhão de Polícia Militar Rodoviário e Divisas (BPMRED), na sexta-feira (21). A Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT) confirmou a prisão, na noite desta sexta-feira (21), do homem de 40 anos.
A prisão aconteceu dentro de um ônibus coletivo abordado na TO-080, nas proximidades do Parque Estadual do Cantão, durante bloqueio da Operação Canguçu. Além de não convencer os policiais com suas narrativas, a checagem dos antecedentes confirmou que o ‘passageiro’ tinha passagens pela polícia por roubo a instituições financeiras, associação criminosa, dentre outras.
Além da ação criminosa em Confresa, há indícios do envolvimento dele em crime de cárcere privado cometido em uma propriedade rural do Tocantins durante a ação de fuga.
Esse é o segundo preso na ação da força-tarefa que integra policiais de Mato Grosso, Tocantins, Goiás, Pará e Minas Gerais em repressão à tentativa de roubo à empresa de valores, ataque ao quartel da PM e terror imposto à população de Confresa.
O suspeito foi autuado em flagrante na Central de Atendimento da Polícia Civil de Paraíso pelos crimes de roubo com emprego de explosivo ou artefato análogo, sequestro e cárcere privado, associação criminosa e porte de arma de fogo de uso proibido
Até o momento, seis criminosos morreram em confrontos com as forças policiais e dois foram presos. Também foram apreendidos dois fuzis .50, um 7.62 e quatro AK-47 com carregadores, milhares de munições, oito coletes balísticos, três capacetes balísticos, materiais explosivos e detonadores, além de coturnos, luvas, joelheiras, cotoveleiras, balaclavas e mochilas.
A operação conta com 350 policiais de todos os estados envolvidos, sendo 130 agentes do Bope, GOE, CGGO e Ciopaer de Mato Grosso.
Ele passou por uma revista e os militares verificaram que presentava muitas escoriações pelo corpo e nos pés, possivelmente devido à fuga pela mata. Também não teve o direito de pagar fiança para responder em liberdade, mas ainda deverá passar por audiência de custódia.
O relatório da prisão aponta que o suspeito tem uma extensa ficha criminal por assalto a bancos em São Paulo.